Veja as 12 medidas de impacto assinadas por Trump na posse presidencial

O presidente Donald Trump assinou uma série de ações executivas na frente de seus apoiadores na Capital One Arena, em Washington, DC, capital dos Estados Unidos (EUA) durante a cerimônia de posse, nesta segunda-feira (20/1).

Trump começou revogando 78 ações de Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, e anunciou uma série de medidas para os primeiros dias de seu novo mandato.

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Durante o discurso de posse, Trump indicou que agiria de forma rápida, por meio de ordens executivas sobre temas variados. O presidente contou que um dos próximos planos do seu governo, inclui uma missão a Marte.

Medidas assinadas

Ainda na Arena, o atual presidente assinou:

1. Fim da armamentização do governo:

A diretriz de Trump é encerrar a “armamentização” do governo contra os adversários políticos da administração anterior. O decreto estabelece, entre outros itens, que o procurador-geral inicie uma investigação sobre as ações do governo federal nos últimos quatro anos.

2. Retirada do Acordo Climático de Paris:

Trump fez isso em seu primeiro mandato, mas Biden havia aderido ao acordo novamente. A medida retira o maior emissor histórico de gases de efeito estufa do mundo dos esforços globais para combater as mudanças climáticas pela segunda vez em uma década.

3. Congelamento regulatório:

O congelamento impedirá que burocratas emitam mais regulamentações até que os membros da administração Trump assumam o controle total do governo.

4. Custo de vida:

Uma norma foi assinada para que cada agência e departamento federal seja responsável por lidar com a crise do custo de vida.

5. Retorno ao trabalho em tempo integral:

Os trabalhadores federais também serão obrigados a retornar ao trabalho presencial em tempo integral o mais rápido possível.

6. Congelamento de contratações:

Haverá um congelamento nas contratações federais, exceto para as contratações de militares e uma série de outras categorias, até que os oficiais de Trump estejam no controle total.

7. Liberdade de expressão:

O governo federal foi orientado a restaurar a liberdade de expressão e impedir a censura governamental à liberdade de expressão. A Primeira Emenda já garante a liberdade de expressão nos EUA.

Trump prometeu que seu governo encerrará qualquer política de identidade de gênero ou de afirmação racial. "A partir de hoje, será política oficial do governo dos Estados Unidos que existam apenas dois gêneros: masculino e feminino."

Em discurso, disse que o governo vai interromper qualquer política de "censura ou que fira a liberdade de expressão", em uma referência, por exemplo, ao combate online a discurso de ódio e notícias falsas. Trump tem recebido enorme apoio dos empresários de redes sociais, contrários a regulações.

Ao terminar, o presidente atirou as canetas usadas para a multidão, que estava concentrada no local com cerca de 20 mil apoiadores.

Após a assinatura em frente aos apoiadores na Capital One Arena, mais ações foram assinadas no Salão Oval, na Casa Branca.

Veja:

8. Imigração:

O novo presidente assinou uma lista de ações executivas de imigração que incluirão medidas mais rigorosas, incluindo tentar acabar com a questão constitucional da cidadania por direito de nascença, designando cartéis de drogas como organizações terroristas estrangeiras e declarando uma emergência nacional na fronteira sul dos EUA.

Minutos após a posse, ele assinou uma ordem executiva que aborda a definição de cidadania por direito de nascença, embora os detalhes sobre isso até agora não estejam claros.

9. TikTok:

Ele assinou uma ação executiva que adia a proibição do TikTok por 75 dias. A empresa acolheu as promessas de Trump sobre o assunto e restaurou os serviços nos Estados Unidos após desconectá-los antes da posse.

Trump disse que a ordem daria à empresa controladora do TikTok mais tempo para encontrar um parceiro no país para comprar uma participação majoritária do negócio.

10. Retirada da OMS:

Trump anunciou que está retirando os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS), um movimento significativo cortando laços com a agência de saúde pública das Nações Unidas em seu primeiro dia no cargo.

11. Perdão dos réus de 6 de janeiro:

O presidente perdoou manifestantes do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, quando tentaram impedir a juramentação do então presidente eleito Joe Biden. Ele disse que o perdão seria para mais de 1.500 pessoas, o que deve cobrir quase todos os acusados desde o ataque.

12. Golfo da América:

Trump prometeu encerrar guerras e impedir a entrada dos Estados Unidos em conflitos desnecessários. E mencionou o recente acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas como um exemplo de como atuar.

Para isso, afirmou que trocaria o nome do Golfo do México para Golfo da América e disse que pretende retomar o controle do Canal do Panamá, que foi construído pelos americanos, mas pertence aos panamenhos e é administrado por eles.