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Marcos do Val | Pedro França/Agência Senado
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou nesta terça-feira (11/3) a rejeição do Supremo Tribunal Federal (STF) do recurso contra o bloqueio de seu passaporte democrático.
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Para o parlamentar, o entendimento unânime do Supremo “abre margem para futuras perseguições políticas, o que é crime contra a humanidade”, além de ser “uma violação jurídica internacional”.
No novo recurso, a defesa ainda alegou que a decisão do STF viola a competência exclusiva do Senado para tratar de questões envolvendo parlamentares e que não há relação entre a apreensão dos passaportes – incluindo o diplomático – e os fatos investigados.
A apreensão havia sido determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, e foi mantida pela Primeira Turma da Corte. O julgamento ocorreu no plenário virtual e foi concluído em 28 de fevereiro. Do Val teve seu passaporte retido por suspeita de ser parte de um grupo que estaria realizando uma campanha de coação contra policiais federais.
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Em dezembro do ano passado, a Corte já havia negado um pedido semelhante, no qual Do Val argumentava que a retenção do documento “impede o exercício da própria função de senador da República, especialmente em eventos, comissões e organismos internacionais”.
Ao rejeitar o pedido, Moraes destacou que os embargos de declaração só são cabíveis em casos de omissão, contradição, obscuridade ou erro material, o que, segundo ele, não se aplica à decisão. O ministro também afirmou que os argumentos apresentados pela defesa já foram analisados anteriormente.
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