Ricardo Nunes cita Bruno Covas e Tarcísio em discurso de posse

O ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, morto em 2021 de câncer, e o atual governador Tarcísio de Freitas foram os principais nomes citados por Ricardo Nunes, que assumiu seu segundo mandato de prefeito da Capital nesta quarta-feira (1º/1).

O prefeito do MDB, seu vice Coronel Mello Araújo (PL) e os 55 vereadores eleitos de São Paulo foram empossados em cerimônia que ocorreu na Câmara.

A sessão solene foi presidida pelo parlamentar mais velho entre os presentes, Eliseu Gabriel (PSB), e secretariada pela vereadora Sandra Santana (MDB).

De Covas a Tarcísio

Antes de iniciar a leitura do seu discurso, Nunes agradeceu as autoridades que estavam no local, inclusive seu vice, Coronel Mello Araújo, citando que foi uma indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele também homenageou Milton Leite (União Brasil), que se aposentou da Câmara após 28 anos de mandato, e apontou a bandeira do Brasil para mandar recado. “Não existe progresso sem ordem”, declarou.

Seu discurso oficial começou relembrando quando tomou posse como vice de Bruno Covas, em 2021, a quem chamou de amigo e exemplo.

Lembrou que no discurso de posse, o tucano declarou que não há tempo para "personalismos e arrogância" e repetiu três vezes a expressão usada por Covas de que “São Paulo é maior do que todos nós.” 

Depois, o discurso se voltou ao governador de São Paulo e as parcerias entre governo do estado e prefeitura. “Parceiro de todas as horas, o governador, meu grande amigo, o grande governador Tarcísio de Freitas”, discursou.

Números e promessas

Ricardo Nunes afirmou que os próximos quatro anos “serão os melhores da história de São Paulo” e citou obras e conquistas de seu primeiro mandato, com os R$ 36,4 bilhões em investimentos.

Prometeu ampliar políticas públicas populares de São Paulo, manter projetos aprovados pela população e cobrar resultado das áreas mal avaliadas.

Também disse que ideologias não podem ser maior que os problemas de São Paulo e prometeu manter diálogos com todos os partidos.

Falou em pacificação do País, união e pediu que “Deus proteja nossa democracia”. Antes de encerrar, afirmou ser o primeiro prefeito eleito vindo da periferia.