A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 19 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Política

Quem é o vereador de Santos que o MP pede cassação por elo com o PCC

Ministério Público de São Paulo investiga o aporte financeiro de origem indeterminada, assim como a campanha realizada a partir de atividades ilícitas

Isabela Alves

13/02/2025 às 10:58

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Vereador é acusado de receber doações de 'laranjas' da facção para a campanha de 2024

Vereador é acusado de receber doações de 'laranjas' da facção para a campanha de 2024 | Reprodução do Facebook

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu a cassação do mandato do vereador Marcelo Correia (PP), de Santos, litoral de São Paulo, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Continua depois da publicidade

O vereador é acusado de receber doações de “laranjas” da facção para a campanha de 2024. Segundo a investigação, “há um entrelaçamento da rede de doadores do candidato ao crime organizado”.

O MP investiga o aporte financeiro de origem indeterminada, assim como o fato de a campanha ter sido realizada com recursos ilícitos.

A filha de sua atual mulher teria doado R$ 9 mil, o namorado da sobrinha doou R$ 7 mil. O empresário José Eduardo Gomes da Silva, antigo dono de uma empresa de distribuição de medicamentos e materiais hospitalares, também doou R$ 7 mil e empregou familiares do parlamentar.

Continua depois da publicidade

O vereador é irmão de Moacir Levi Correa, conhecido como Bi da Baixada, preso em 2014 após ser apontado como responsável pela expansão do PCC em Santa Catarina.

Segundo o MP, “é possível vislumbrar o entrelaçamento destas relações de parentesco com o crime organizado, especialmente pela ligação de parentes próximos dos doadores com práticas ilícitas graves, como tráfico e lavagem de dinheiro.”

Ainda segundo o órgão, isso “contamina os recursos empregados na campanha, trazendo um elevado grau de certeza quanto ao caráter ilícito da doação, cuja origem é indeterminada.”

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados