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Vereador é acusado de receber doações de 'laranjas' da facção para a campanha de 2024 | Reprodução do Facebook
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu a cassação do mandato do vereador Marcelo Correia (PP), de Santos, litoral de São Paulo, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
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O vereador é acusado de receber doações de “laranjas” da facção para a campanha de 2024. Segundo a investigação, “há um entrelaçamento da rede de doadores do candidato ao crime organizado”.
O MP investiga o aporte financeiro de origem indeterminada, assim como o fato de a campanha ter sido realizada com recursos ilícitos.
A filha de sua atual mulher teria doado R$ 9 mil, o namorado da sobrinha doou R$ 7 mil. O empresário José Eduardo Gomes da Silva, antigo dono de uma empresa de distribuição de medicamentos e materiais hospitalares, também doou R$ 7 mil e empregou familiares do parlamentar.
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O vereador é irmão de Moacir Levi Correa, conhecido como Bi da Baixada, preso em 2014 após ser apontado como responsável pela expansão do PCC em Santa Catarina.
Segundo o MP, “é possível vislumbrar o entrelaçamento destas relações de parentesco com o crime organizado, especialmente pela ligação de parentes próximos dos doadores com práticas ilícitas graves, como tráfico e lavagem de dinheiro.”
Ainda segundo o órgão, isso “contamina os recursos empregados na campanha, trazendo um elevado grau de certeza quanto ao caráter ilícito da doação, cuja origem é indeterminada.”
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