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Política

PSOL chama de 'censura' e PT se cala após detenções por panfletos contra Nunes

Presidente do PT-SP preferiu não se pronunciar, enquanto PSOL chamou ação policial de 'censura'

Bruno Hoffmann

06/06/2024 às 18:45  atualizado em 06/06/2024 às 19:43

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O deputado federal Guilherme Boulos

O deputado federal Guilherme Boulos | Leandro Paiva/Divulgação

O PSOL classificou como "censura" a detenção de cinco mulheres nesta quarta-feira (6/6), na zona leste de São Paulo, por distribuir panfletos da pré-campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com denúncias contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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A ação ocorreu no dia seguinte de a Justiça Eleitoral determinar que o PT interrompesse a distribuição de material semelhante. Por isso, Polícia Civil abriu um inquérito para apurar se houve desobediência judicial de ambos os partidos na distribuição dos panfletos.

"Trata-se de tentativa de censura, já que o material apreendido na manhã desta quarta-feira não tinha contra si nenhuma restrição judicial", disse o diretório municipal do PSOL, em nota.

 "É importante esclarecer que os impressos em questão são legalmente distintos daquele que motivou, na terça-feira (4), medida judicial que impedia sua distribuição", completou a sigla.

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PT não se pronuncia

Já o presidente do diretório municipal do PT de São Paulo, Laércio Ribeiro, não quis se pronunciar sobre o caso. A reportagem da Gazeta fez dois contatos com a assessoria do petista nesta quinta, mas não obteve retorno.

O partido já havia se pronunciado na última terça (4) sobre a decisão judicial que determinou a busca e apreensão na sede da legenda na Capital.

O que aconteceu

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou no início desta semana busca e apreensão na sede do diretório municipal do PT na capital paulista. A motivação foi a confecção e distribuição de folhetos contra o atual prefeito e a favor de Boulos, apoiado pelo partido.

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A busca e apreensão foi revogada após o PT se comprometer a não divulgar mais os panfletos, que continham a assinatura do partido no expediente.

Fora de hora

Segundo a decisão do juiz eleitoral Paulo Eduardo de Almeida Sorci, a tiragem do folheto com suposto teor eleitoral foi de 100 mil exemplares. A permissão para propaganda eleitoral neste ano só começa em agosto.

Outro lado

A assessoria do diretório municipal do PT disse, em nota enviada à Gazeta, que suspendeu a distribuição do material após a decisão judicial, e que por isso não era necessária a busca e a apreensão.

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O partido também disse que o material não traz qualquer inverdade.

Leia a nota do PT-SP, na íntegra

"O PT-SP ao tomar ciência da decisão, em respeito à Justiça Eleitoral, suspendeu a distribuição do material e solicitou a suspensão da busca e apreensão do material em razão da desnecessidade da medida. O material em questão não traz nenhuma inverdade, pois são fatos amplamente divulgados pela imprensa. Portanto, apresentaremos a defesa oportunamente para demonstrar a regularidade do material distribuído".

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