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Política

Projeto polêmico de Suplicy quer criar espaço para uso de drogas; entenda

Proposta de deputado petista causou controvérsia; prefeito disse que ideia 'não tem cabimento'

Bruno Hoffmann

11/03/2025 às 19:30

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Parlamentar recebeu, em julho deste ano, diagnóstico de um tipo de câncer que afeta células do sistema linfático

Parlamentar recebeu, em julho deste ano, diagnóstico de um tipo de câncer que afeta células do sistema linfático | Afonso Braga/Câmara Municipal de SP

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) apresentou um projeto de lei na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) que autoriza a criação de espaços seguros para o uso de drogas no em todo o Estado.

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A proposta recebeu apoio de parte dos especistas e de grupos políticos, mas também causou polêmica. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), por exemplo, gravou um vídeo dizendo "não ter cabimento" a ideia do parlamentar.

Supervisão de profissionais

Segundo a proposta, protocolado na segunda (10/3), os locais devem atender usuários em situação de vulnerabilidade, oferecendo supervisão por profissionais durante o consumo de substâncias.

Os entorpecentes, porém, não seriam fornecidas no local.

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Pela proposta de Suplicy, o espaço tem a pretensão de:

  • reduzir danos associados ao uso de substâncias;
  • fomentar a inclusão social e vínculos familiares e comunitários;
  • oferecer atendimento multidisciplinar;
  • ofertar espaços, materiais e atividades para cuidado e desenvolvimento pessoal.

O parlamentar destacou que o modelo já é utilizado em locais como:

  • Suíça
  • Holanda
  • Alemanha
  • Dinamarca
  • Espanha
  • Canadá
  • México
  • Austrália
  • França
  • Nova York, nos Estados Unidos

Ainda segundo o texto, as cenas de uso aberto de drogas, como ocorrem na região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo, e em outros lugares, prejudicam moradores e  comerciantes,  além de submeter os usuários “à extrema situação de vulnerabilidade, violência e falta de dignidade”.

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Suplicy destacou, também, que as cracolândias espalhadas pelo Estado causam gastos de orçamento público direcionados à questão.

“É necessário que o Poder Público repense as políticas que foram empregadas nestas últimas décadas e procure diversificar suas táticas”, afirma o projeto.

O estudo orçamentário incluído no projeto estima um custo anual de R$ 1,27 milhão para cada unidade, com uma equipe de 15 profissionais.

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