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Política

Projeto de lei quer alterar nome da rodovia Castello Branco; entenda

Objetivo é 'ressignificar nomes' de espaços públicos que homenageiam personagens da ditadura militar

Yasmin Gomes

05/03/2025 às 21:35  atualizado em 05/03/2025 às 21:38

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Rodovia Castello Branco é a principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Centro-Oeste Paulista

Rodovia Castello Branco é a principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Centro-Oeste Paulista | Divulgação/CCR Via Oeste

O deputado Guilherme Cortez (PSOL) protocolou nesta quarta-feira (5/3) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei para alterar o nome da rodovia Castello Branco (SP-280) para Eunice Paiva.

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Segundo o deputado, o objetivo é “ressignificar nomes” de espaços públicos que homenageiam personagens ligados à ditadura militar.

A proposta defende que a advogada Eunice Paiva é uma cidadã notória e se destaca como “símbolo de resistência e busca por Justiça, opondo-se à repressão imposta pelo regime militar”. O ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, por sua vez, é apontado como um dos principais arquitetos do golpe de 1964.

Em dezembro do ano passado, uma deputada do PSOL propôs a mudança de nome da Marginal do Tietê para avenida da Democracia.

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A rodovia Castello Branco é a principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Centro-Oeste Paulista. Ela foi inaugurada em 1968, nos primeiros anos do regime militar e, desde a redemocratização, passou por outros questionamentos quanto à sua nomeação.

Troca de nome de torturadores

O vereador Nabil Bonduki (PT-SP) apresentou um projeto de lei para que os nomes de logradouros e equipamentos públicos da Capital, que homenageiam torturadores da Ditadura Militar, sejam trocados por figuras que lutaram pela democracia do País.

A proposta prevê a mudança nos nomes de ruas, avenidas e praças. No lugar, 15 pessoas que foram vítimas da violência do Estado serão homenageadas, como, por exemplo, a advogada Eunice Paiva (1929-2018) e seu marido Rubens Paiva (1929-1971).

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O nome da protagonista do filme "Ainda Estou Aqui", interpretada por Fernanda Torres, por exemplo, pode estar na praça no Itaim Bibi, atualmente chamada de Augusto Rademaker Grunewald. Já o nome de Rubens ficaria na atual avenida Presidente Castelo Branco.

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