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Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25/4), em Maceió | Valter Campanato/Agência Brasil
A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello se mantém na Polícia Federal, em Maceió, capital de Alagoas, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) defina o local para o cumprimento da pena, informou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
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Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25/4), em Maceió, por corrupção e lavagem de dinheiro.
A prisão ocorreu após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, na noite de quinta-feira (24/4), pela Operação Lava-Jato.
Collor se deslocava para Brasília, por volta das 4h, quando foi preso. A informação foi divulgada pela defesa do ex-presidente.
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A nota diz que a viagem ocorreria para o cumprimento voluntário da decisão de Moraes. Collor está custodiado em uma sala especial na Superintendência da PF, em Maceió.
De acordo com interlocutores, conforme divulgado no blog da apresentadora do Conexão Globonews, Camila Bomfim, o ex-presidente não apresentou resistência.
Segundo Moraes, Collor, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.
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Segundo as investigações, o valor teria sido pago como contrapartida por apoio político na indicação e manutenção de diretores da estatal.
Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa e determinou a prisão imediata.
O ex-presidente foi condenado a oito anos e dez meses, em regime inicial fechado, por participação em esquema de corrupção na BR Distribuidora.
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O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, foi convidado a marcar uma sessão virtual extraordinária para que os outros ministros também votem na decisão. Mas isso não vai atrasar o início da pena, que começa imediatamente.
O julgamento será nesta sexta, das 11h até a meia-noite.
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