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Política
Emídio de Souza disse ter sido alvo de gás de pimento e empurrões pela GCM de Osasco por tentar defender jovem abordado pela guarda; prefeitura nega irregularidades
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Um vídeo mostra parte da discussão de um GCM com o deputado estadual | Reprodução
O deputado estadual Emídio de Souza (PT) disse ter sido alvo de gás de pimenta e empurrões pela GCM de Osasco na última quarta-feira (29) após um ato político no bairro Jardim Rochdale. Souza é pré-candidato à prefeitura da cidade da Grande São Paulo. Já a gestão municipal nega que tenha havido qualquer irregularidade dos agentes.
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Segundo o parlamentar, o caso ocorreu após o fim do evento, quando uma dupla de GCM abordou “de maneira truculenta e completamente inadequada” um adolescente negro de 16 anos, que saia do ato. A alegação, ainda segundo a versão do deputado, é que o jovem estaria sem documentos de identificação.
“Quando soube me dirigi aos dois guardas para dialogar com eles sobre o que estava acontecendo, mas fui recebido de maneira extremamente hostil pelos dois integrantes da guarda”, disse o político.
“Me jogaram gás de pimenta, me empurraram e me ameaçaram. Uma coisa completamente inaceitável”, completou Souza.
Um vídeo publicado pelas redes sociais do petista mostra um dos agentes dizendo que poderia levar o deputado para a delegacia por desacato.
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Emídio também disse que tem “total respeito” pela GCM de Osasco como instituição, mas que não vai “tolerar injustiças”.
Contatada pela Gazeta, a Prefeitura de Osasco alegou que os GCMs faziam uma averiguação padrão contra o jovem “quando houve a interferência de terceiros”, provocando a confusão. A gestão defendeu que os agentes agiram na legalidade, mas anunciou que, “para garantir a transparência”, a Corregedoria Municipal vai apurar o caso.
Leia a nota na íntegra:
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“A Prefeitura de Osasco informa que os guardas faziam a averiguação padrão de um suspeito, que circulava entre carros estacionados no Jardim Rochdale, quando houve a interferência de terceiros, provocando o princípio de confusão. Os GCMs atuaram dentro da legalidade, mas para garantir transparência o caso será apurado pela Corregedoria Geral do município”.
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