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Política

Polícia Federal indicia Marçal por documento falso contra Boulos

Laudo foi compartilhado nas redes de Pablo Marçal um dia antes do primeiro turno das eleições municipais

Crisley Santana

08/11/2024 às 15:45

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Pablo Marçal (PRTB) durante debate no SBT

Pablo Marçal (PRTB) durante debate no SBT | Reprodução/SBT News

O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), foi indiciado pela Polícia Federal nesta sexta-feira (8/11) por uso de documento falso. Isso porque divulgou um laudo médico fraudado contra o também candidato Guilherme Boulos (PSOL). 

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O laudo acusava Boulos de consumo de drogas e internação por surto psicótico. A postagem foi feita um dia antes das eleições do primeiro turno das eleições municipais, em 5 de outubro.

O ex-coach prestou depoimento por cerca de três horas na Superintendência Regional da PF, na região da Lapa, na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira. Ele disse que a postagem foi feita pela equipe que trabalha para ele e negou envolvimento no caso. 

Na sequência da publicação, a filha do suposto médico que teria assinado o laudo desmentiu a publicação e disse que o pai faleceu em 2022. Além disso, ele jamais teria feito atendimento a pessoas com dependência química, segundo a filha.

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Um dia depois do primeiro turno, em 7 de outubro, a perícia da Polícia Federal chegou a conclusão de que a assinatura no documento divulgado havia sido forjada.

Os peritos compararam várias assinaturas do médico José Roberto de Souza, que aparece na postagem de Marçal como responsável pelo laudo. A conclusão é que a assinatura não era dele. 

Antes das publicações, houve um exame toxicológico apresentado por Boulos durante debate na Globo. Após a postagem, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) chegou a determinar a suspensão do perfil de Instagram de Marçal por 48 horas. 

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O que acontece agora?

Uma pessoa investigada se torna indiciada após o inquérito policial apontar que ela conetou algum crime. Após isso, o procurador pode denunciar o indiciado ou arquivar o caso. 

Além da Polícia Federal, a Justiça Eleitoral investiga o caso. Se condenado, Marçal terá os direitos políticos cassados. 

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