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Política
Marcelo Lima quer conversar com Orlando Morando para garantir volta ao bloco já no início do próximo mandato
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Marcelo Lima durante encontro de prefeitos eleitos do Grande ABC | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O prefeito eleito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), disse que há uma possibilidade de o município voltar ao Consórcio Intermunicipal Grande ABC já em 1º de janeiro, quando se inicia o seu mandato. O município está fora do bloco desde 2022.
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“Fiz um compromisso durante a campanha eleitoral de São Bernardo voltar, comigo prefeito, ao Consórcio Intermunicipal”, afirmou ele à Gazeta nesta quarta (30/10), durante um almoço entre os prefeitos eleitos da região.
Segundo ele, o trâmite para o município retornar ao consórcio passa por uma autorização da Câmara Municipal a partir de um projeto de lei, após pedido do Executivo. O novo chefe do Executivo terá pelo menos 17 vereadores na base de apoio.
Ele afirmou que vai conversar com o atual prefeito Orlando Morando (PSDB) para pedir que o pedido seja feito agora, para iniciar o novo mandato com o município já conveniado novamente ao grupo.
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Questionado sobre a recusa do prefeito eleito de São Caetano do Sul, Tite Campanella (PL), de retornar ao consórcio, Lima disse que o mandatário pode mudar de ideia a partir de um novo modelo de união.
“Vamos dialogar, discutir e debater. Claro que tem um novo modelo de consórcio a ser discutido, com redução de custos, mas é importante que as cidades estejam unidas”, destacou.
O propósito da organização é unir municípios da região para conseguirem melhorias de forma conjunta tanto com o governo estadual quanto com o federal.
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Em 2022, São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires oficializaram a saída do consórcio por considerarem o modelo obsoleto, mas logo depois Ribeirão Pires retornou.
Atualmente, apenas São Caetano e São Bernardo permanecem fora. Campanella disse, também à Gazeta, que não pretende retornar à instituição.
“Sou contra a volta de São Caetano, porque sou contra o modelo que o consórcio adotou hoje. Um dos objetivos da conversa é estreitar o relacionamento com os novos prefeitos e ver uma solução boa para a região”, afirmou Campanella, eleito com quase 60% dos votos válidos.
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“É um modelo que já se esgotou”, disse ainda.
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