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Política
Almeida foi exonerado do cargo em setembro por acusações de assédio sexual, que agora ganham mais duas denúncias
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Ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, nega as acusações | Divulgação
Duas novas acusações contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, foram recebidas pela Comissão de Ética da Presidênca da República, conforme informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, nesta sexta-feira (18/10).
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Almeida foi despedido em setembro quando as primeiras acusações vieram à tona. Entre as vítimas está a também ministra de Estado Anielle Franco, que comanda a pasta da Igualdade Racial.
Um colegiado já teria, inclusive, determinado a abertura de novos procedimentos para apuração, com relatoras que cuidarão de cada um dos novos casos.
Os procedimentos para apuração das denúncias contra Almeida estão em sigilo, de acordo com a pasta dos Direitos Humanos.
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Conforme mostrou a Gazeta, o ministro também é investigado pela Polícia Federal por denúncia de assédio.
Almeida nega as acusações desde que a organização Me Too tornou pública as alegações contra o ex-ministro. Logo quando a informação foi divulgada, Silvio Almeida publicou um vídeo em sua página no Instagram para se defender das acusações.
"Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país", disse o ministro.
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Após o relato, outras pessoas se manifestaram se dizendo também vítimas de Almeida. Uma reportagem do programa Fantástico da Rede Globo, por exemplo, trouxe à tona a fala de uma estudante e uma professora que confirmaram terem sofrido assédio, além de Anielle Franco, que também falou à reportagem.
Silvio Almeida, de 48 anos, estava à frente do Ministério dos Direitos Humanos desde janeiro de 2023.
Considerado um dos maiores especialistas em questão racial no país, o jurista fez parte do grupo técnico de direitos humanos durante a transição de governo.
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Almeida também presidiu o Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares, com ênfase nas questões sobre negros, minorias e direitos humanos.
Foi indicado ao Ministério dos Direitos Humanos no fim de 2022 e assumiu a pasta em janeiro de 2023, início do governo Lula.
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