Morte ou decisão judicial impede posse de 25 prefeitos no País

Pelo menos 25 candidatos eleitos nas eleições municipais de 2024 não tomaram posse como prefeito no dia 1º de janeiro em todo o País. Nove casos ocorreram no estado de São Paulo.

Em Cabreúva, o prefeito reeleito Antonio Carlos Mangini (PL) morreu em 15 de dezembro, durante o tratamento de um câncer de pâncreas. Os eleitos de Arroio dos Ratos e de Augusto Pestana, cidades no Rio Grande do Sul, também morreram de causa natural.

Nos três casos, o vice foi empossado.

Decisão da Justiça

Em outros 22 municípios, os mais votados estavam, até o dia 1º de janeiro, impedidos de tomar posse pela Justiça Eleitoral.

Em Santa Quitéria, no Ceará, o prefeito José Braga Barrozo (PSB) foi preso horas antes da cerimônia de posse, por suspeita de envolvimento em uma facção criminosa.

A tendência é que, em casos de impedimento pela Justiça, quem assuma a gestão municipal seja o presidente da Câmara de Vereadores.

Nessas situações, o parlamentar segue como prefeito interino até que a Justiça tome uma decisão final sobre o vencedor da eleição de 2024 ou determine a convocação de novas eleições.

Veja todas as situações

Conheça os prefeitos eleitos que não assumiram o cargo em 1º de janeiro de 2025:

Morte do prefeito eleito

Arroio dos Ratos (RS)

Augusto Pestana (RS)

Cabreúva (SP)

Barrados pela Justiça

Bandeirantes (MS)

Bocaina (SP)

Bonito de Minas (MG)

Choró (CE)

Eldorado (SP)

Goiana (PE)

Guapé (MG)

Guará (SP)

Itaguaí (RJ)

Mercês (MG)

Mongaguá (SP)

Natividade (RJ)

Neves Paulista (SP)

Panorama (SP)

Paranhos (MS)

Presidente Kennedy (ES)

Reginópolis (SP)

Ruy Barbosa (BA)

Santa Quitéria (CE)

São José da Varginha (MG)

São Tomé (PR)

Tuiuti (SP)