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Política
Ex-presidente afirmou que consegue entender as razões pelas quais o apresentador deu cadeirada em Marçal
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O ex-presidente Jair Bolsonaro | EFE/ Sebastiao Moreira ORG XMIT
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse ter conseguido entender os motivos pelos quais José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB), durante o debate à Prefeitura de São Paulo na TV Cultura, no último domingo (15/9).
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“O Marçal provocou o Datena o tempo todo, com questões, realmente, que mexeram com a honra do Datena”, disse o ex-mandatário, em entrevista à rádio Auriverde Brasil, nesta sexta-feira (20/9).
O ex-mandatário também afirmou que Marçal abusa de apelidos provocativos aos adversários, o que o próprio Bolsonaro não costuma fazer.
“Vejo aí o Pablo Marçal com palavras esquisitas, ofensivas, chamando de apelido. Não é assim que a banda toca. 'Vamos lá na pancada', 'vamos resolver esse assunto', 'frouxo', não sei o quê, 'covarde', 'omisso'”. É o que o Pablo Marçal usa o tempo todo, né? E usa certas coisas que eu jamais usei”, disse.
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Ele também disse entender a atitude do jornalista.
“Não achei justa, mas como ser humano, eu entendi aí o Datena fazer aquilo. Não tinha mais alternativa [...] Acusações até que, segundo o Datena, levou à morte da sua sogra. Você não pode brincar com esse sentimento, meu Deus do céu, não pode”, completou o ex-presidente.
Datena deu uma cadeirada em Marçal durante o debate da TV Cultura. A cena de violência aconteceu após o apresentador ter sido chamado de “arregão” pelo adversário.
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Mais cedo, ainda na atração, Marçal também tinha dito que Datena já foi acusado de assédio sexual.
Devido ao episódio, Datena foi expulso do debate após o comercial, chamado às pressas pelo jornalista Leão Serva, apresentador do evento. A decisão foi da direção da emissora.
O médico legista que examinou o candidato do PRTB, na última segunda-feira (16/9), concluiu que o candidato sofreu uma lesão leve e não tem indícios de fratura. O empresário foi ao Instituto Médico Legal (IML).
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A constatação será anexada ao laudo elaborado pelo IML para dar seguimento ao inquérito instaurado no 78º Distrito Policial, do bairro dos Jardins, na Capital.
Logo após o episódio no debate eleitoral, a assessoria de Marçal disse que o candidato estava com suspeita de ter fraturas na região torácica e com muita dificuldade para respirar.
O empresário foi levado para o Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, por uma ambulância. As imagens dele na ambulância foram usadas por sua equipe nas redes sociais.
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Um dos seus seguranças cumpriu o percurso de 6 quilômetros entre a TV Cultura e o Sírio-Libanês debruçado na janela da ambulância e gesticulando para os carros saírem da frente.
Segundo o boletim médico, que deu alta ao candidato no dia seguinte, Marçal teve “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas”.
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