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Empresário cometeu abuso de poder durante as disputas para Prefeitura de São Paulo, segundo TRE | Reprodução
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) tornou, nesta sexta-feira (21/2), o ex-candidato a prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), inelegível pelos próximos oito anos.
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A ação foi aberta a partir de um pedido de investigação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).
Segundo a Justiça, o empresário cometeu abuso de poder durante as disputas para Prefeitura de São Paulo, em outubro de 2024.
A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª zona eleitoral de SP, que analisou dois blocos de ações ajuizadas pela coligação do PSOL e também pelo PSB. A medida ainda cabe recurso.
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Segundo o magistrado, Marçal ofereceu apoio político para candidatos a vereador por meio de vídeos na internet, mediante a pagamento de R$ 5 mil via pix.
"Você conhece alguém que queria ser vereador e é candidato [...] Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, você vai mandar esse vídeo [...] Essa pessoa vai fazer o que? Ela vai mandar um pix para minha campanha, de doação, de R$ 5 mil. Fez essa doação, eu mando o vídeo.", disse ele na publicação, em 28 de setembro.
O magistrado afirma que Marçal utilizou as redes para disseminar fake news sobre o sistema de arrecadação eleitoral, além de fazer propaganda eleitoral negativa. Ainda segundo o juiz, a acusação não foi refutada pelos réus.
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Em janeiro deste ano, Pablo Marçal confirmou que seria candidato à presidência pelo PRTB. O partido vai ser rebatizado como Brasileiros.
O PRTB afirmou ainda que pretendia criar uma "dobradinha" entre Marçal e o cantor Gusttavo Lima. Ou seja, lançar o artista como vice na disputa presidencial em 2026.
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