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Política
Marçal chegou a pedir que Bolsonaro devolvesse R$ 100 mil; entenda a discussão
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O empresário Pablo Marçal respondeu a Bolsonaro nesta quinta | Reprodução
O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pareceram discutir pelo Instagram, nesta quinta-feira (22). O empresário chegou a pedir que Bolsonaro devolvesse R$ 100 mil que o coach teria doado à sua campanha presidencial de 2022.
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Tudo começou após uma postagem do ex-presidente em relação às ações de sua gestão no transporte sobre trilhos. Marçal comentou: "Pra cima capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós". Bolsonaro, então, respondeu: "Nós? Um abraço".
Chegou a haver negociações para que o ex-presidente o apoiasse, mas a parceria acabou fechada com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) nas eleições deste ano.
Na sequência, o empresário escreveu um longo texto, em que disse ter colocado R$ 100 mil na campanha de Bolsonaro em 2022 e o ajudado nas estratégias digitais. Afirmou, também, que acabou investigado pela Polícia Militar por causa do ex-presidente.
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Ele garantiu que almoçou recentemente com Bolsonaro e que todos os desentendimentos entre ambos foram resolvidos.
"Se o capitão quiser me tirar do 'nós', me ajude devolvendo os 100 mil reais depositando na minha campanha aqui de prefeito a São Paulo, pois não estou usando dinheiro público e não vou colocar o meu próprio dinheiro, para não ser investigado mais uma vez", afirmou.
O ex-presidente não retrucou depois disso.
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Veja a resposta de Marçal, na íntegra e com a grafia original:
"isso mesmo!! Coloquei 100 mil reais na sua campanha pra presidente, te ajudei nas estratégias digitais, fiz você gravar mais de 800 vídeos no planalto. Entrei pra lista de investigados da PF por te ajudar. Se não existe o nós, seja mais claro. Entendo sua palavra ao Valdemar Costa Neto, mas a honra e a gratidão são frutos de um homem sensato. Todos os nossos desentendimentos foram resolvidos, almoçamos esses dias, você me deu a medalha e eu continuo te respeitando. Só não nos curvaremos a comunistas na eleição de São Paulo e se o capitão quiser me tirar do "nós", me ajude devolvendo os 100 mil reais depositando na minha campanha aqui de prefeito a São Paulo pois não estou usando dinheiro público e não vou colocar o meu próprio dinheiro, pra não ser investigado mais uma vez. Se porventura o senhor não quiser ajudar na campanha, considere o Nós como correto! Abraços "
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