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Política
Objetivo é bloquear o fluxo sanguíneo causado após a queda que o presidente sofreu em sua casa
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Presidente passou por procedimento para evitar novo sangramento | Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por um procedimento médico, na manhã desta quinta-feira (12/12), para evitar novos sangramentos na cabeça.
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"O procedimento acabou de acabar, foi com sucesso, [a gente] conseguiu embolizar aquela artéria. (...) O presidente está acordado e conversando", afirmou o médico do presidente, o cardiologista Roberto Kalil.
De acordo com ele, o procedimento teve início entre 7h10 e 7h15 e durou menos de uma hora. Às 10h, a equipe médica concederá uma entrevista à imprensa.
Ainda segundo os médicos, esse foi um procedimento de precaução, um complemento da cirurgia realizada na última terça-feira (10/12), para evitar novo sangramento na região da cabeça.
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Chamado de procedimento endovascular de embolização de artéria meníngea média, os médicos não consideram como uma cirurgia.
O procedimento não irá alterar a previsão de alta médica da UTI, prevista para esta quinta. A intervenção faz parte do protocolo pós-cirúrgico.
Os médicos não consideram cirurgia, pois não precisava ser feito em uma sala de cirurgia. Ele é uma espécie de cateterismo, realizado em uma sala específica.
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Nesta intervenção, o objetivo é bloquear o fluxo sanguíneo, causar um entupimento para evitar que o sangue passe pelo vaso sanguíneo na região da cabeça, que ficou com hematoma após a queda que Lula teve em sua casa, no mês de outubro.
Lula foi internado e passou por uma cirurgia de emergência na cabeça, durante a madrugada da última terça-feira (10/12), para drenar um hematoma. Ele ficou internado na UTI apenas para ficar em observação.
Ele estava em Brasília quando começou a sentir fortes dores na região da cabeça. No Distrito Federal, o presidente fez uma ressonância magnética que constatou uma hemorragia intracraniana e logo foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
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Essa hemorragia foi em decorrência do acidente que o presidente sofreu no banheiro de sua casa, após cortar as unhas do pé, no sábado (19/10).
Na ocasião, de acordo com os médicos, a cirurgia foi um sucesso, sem intercorrências.
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