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Política
Amanda Vettorazzo pede que Boulos seja multado por uso de linguagem neutra durante execução do Hino Nacional
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Líder do MBL entra com ação contra Boulos por linguagem neutra em hino | Leandro Paiva/Gazeta de S. Paulo
A coordenadora nacional do MBL, Amanda Vettorazzo (União Brasil), buscou o Ministério Público (MP) nesta quinta-feira (30/8) contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL) por ato de campanha em que o Hino Nacional foi modificado para a chamada linguagem neutra.
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No documento, Amanda – que além de líder do MBL é candidata a vereadora na Capital – defende instauração de investigação para apurar supostos ilícitos por parte do candidato. Segundo ela, o psolista teria sido o responsável pelo evento.
Conforme a Constituição, o hino é um símbolo nacional. Alterar a letra ou a melodia pode ser considerado uma contravenção, com pena de R$ 4 mil a R$ 36 mil.
A ação ainda pede que o MP adote as providências necessárias para impedir que outras adulterações em símbolos nacionais sejam realizadas em comícios eleitorais.
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"Considerando que se trata de um evento oficial de uma candidatura majoritária, reunindo centenas de apoiadores e ainda contando com transmissão pela internet, há que se destacar a importância de seguir a forma original prevista em lei", defende Amanda pelo documento.
Em ato de campanha de Guilherme Boulos (PSOL) na zona sul de São Paulo, em 24 de agosto último, com a presença do presidente Lula (PT), o Hino Nacional foi alterado utilizando a "linguagem neutra", usada por alguns grupos com a pretensão de ser mais inclusivo ao não definir gênero no discurso.
Outros segmentos, principalmente ligados à direita, são contrários à utilização do recurso, e passaram a usar o vídeo para atacar o psolista. Houve projetos de lei pelo País para a proibição do seu uso em escolas e outros órgãos oficiais.
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Na ocasião, a cantora responsável pelo Hino usou “des filhes deste solo és mãe gentil”, em vez de “dos filhos deste solo és mãe gentil”, e “verás que um filhe teu não foge a luta” no lugar de “verás que um filho teu não foge a luta”.
O vídeo viralizou, e Boulos decidiu rescindir o contrato com a produtora que organizou o comício.
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