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Política
'A verdade sempre prevalece', afirmou Cristófaro, ao lado dos advogados, ao anunciar sua absolvição
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Camilo Cristófaro perdeu o mandato na Câmara de SP após acusação de racismo | Afonso Braga/CMSP
O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a absolvição em primeira instância do ex-vereador Camilo Cristófaro (Podemos) da acusação de racismo. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (15/8).
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A decisão foi tomada por unanimidade pela 10ª Câmara de Direito Criminal do TJSP, que negou provimento ao recurso do Ministério Público.
“A verdade sempre prevalece”, afirmou Cristófaro, ao lado dos advogados, ao anunciar sua absolvição pelas redes sociais.
Em maio de 2022, durante sessão na Câmara Municipal de São Paulo, Cristófaro disse que “não lavar a calçada é coisa de preto”.
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“Eles arrumaram e não lavaram a calçada. É coisa de preto, né?”, afirmou o então parlamentar.
À época, primeiro o vereador negou, mas depois admitiu o ato racista e disse que precisava “passar por uma desconstrução desses preconceitos”.
Em setembro de 2023 o seu mandato acabou cassado pela Câmara. Dos 55 vereadores, 47 foram favoráveis à punição, e ninguém votou pela absolvição. Foram registradas 5 abstenções e uma ausência.
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O próprio Cristófaro e Luana Alves (PSOL), que denunciou o vereador à Corregedoria e à polícia, não votaram.
Cristófaro já foi acusado de dizer ao colega George Hato (MDB) que ia “dar um cacete nesse japonês” e chamar Isa Penna (hoje no PcdoB, então no PSOL) de “vagabunda”.
A cassação de um vereador foi a primeira por racismo no País, segundo a Casa.
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