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Política
Parlamentares e outras 10 pessoas são acusados de associação criminosa, cárcere privado, coação e concussão; entenda
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Câmara de Ubatuba, no litoral norte paulista | Reprodução/GSV
Três vereadores de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, foram afastados do cargo nesta terça-feira (30/10) por decisão da Justiça. Eles e outras 10 pessoas são acusados de associação criminosa, cárcere privado, coação e concussão – ou seja, exigir vantagem indevida em função do cargo.
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A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) mirou em esquema de “rachadinha” que exigia repasse de parte dos salários de comissionados aos políticos.
Os parlamentares afastados são o presidente da Câmara, Eugênio Zwibelberg (Avante), o vice-presidente Junior Jr. (Podemos) e o segundo secretário Josué D’Menor (Podemos).
Segundo a investigação, o responsável pelo contrato de manutenção dos computadores da Câmara repassava R$ 3 mil por mês a um vereador.
Há relatos de uma vítima mantida em cárcere privado para que não denunciasse o esquema. Além disso, uma das testemunhas foi encontrada morta e amordaçada em agosto de 2023.
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Em nota, Junior Jr. disse estar “tranquilo e sereno” em relação aos “fatos inverídicos” apontados a ele.
“Estou certo de que todo esse triste cenário decorre da minha postura como vereador, por ser muito firme e combativo, como sempre fui em minha trajetória de vida”, afirmou.
Os outros parlamentares não se pronunciarem até o fechamento deste texto. O espaço permanece aberto.
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A prefeita Flavia Paschoal (PL) foi reeleita em Ubatuba, nas eleições realizadas em 6 de outubro. Ela havia sido afastada do cargo em 2023, mas reassumiu o cargo por decisão da Justiça em março deste ano.
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