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Política
Prefeitura vai à Justiça contra a Enel e propõe multa de R$ 200 mil por dia até energia voltar
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Segundo o pedido da gestão Nunes, Enel mantém um 'estado de crônico descumprimento' das podas de árvore | Rovena Rosa/Agência Brasil
A Prefeitura de São Paulo entrou na Justiça nesta segunda-feira (14/10) para que a Enel-SP restabeleça a energia elétrica em toda a cidade, sob pena de multa de R$ 200 mil por dia.
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Segundo a empresa, 172 mil imóveis continuam sem luz nesta terça (15/10), quarto dia de apagão na região metropolitana. Ao contabilizar a Grande São Paulo, o número de imóveis às escuras chega a 250 mil.
Segundo o pedido, enviado pela gestão Ricardo Nunes (MDB), a Enel mantém um “estado de crônico descumprimento” das podas de árvore na Capital referente ao ano de 2023. A administração informou na ação que o temporal provocou a queda de 386 árvores na Capital na sexta.
A administração pública também destacou que a responsabilidade da concessão com a empresa italiana seria do governo federal.
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“Não custa ressaltar que a Municipalidade, a despeito de não ter qualquer ingerência sobre o contrato de concessão firmado entre a União e a concessionária federal, chegou a acionar a Agência Reguladora de Energia Elétrica - ANEEL e o Tribunal de Contas da União, acerca das deficiências do serviço público prestado pela ENEL”, informou no processo.
O pedido afirmou ainda que uma secretaria da prefeitura teria flagrado, no domingo (13/10), uma série de caminhões da Enel estacionados em dois pátios da empresa enquanto 760 mil imóveis estavam sem energia na Capital.
“Onde estavam os funcionários da empresa? É esse o sentido de “atuação eficiente”, que a concessionária tenta defender?”, questionou a ação.
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No debate de segundo turno das eleições municipais da Capital, nesta segunda (14/10), o atual prefeito foi cobrado por Guilherme Boulos (PSOL) sobre respostas com relação ao apagão que a cidade de São Paulo enfrenta desde sexta.
“Tem mais gente sem luz em São Paulo do que teve na Flórida com o furacão Milton”, afirmou o deputado. Vivendo na região, um brasileiro relatou momentos de angústia com a passagem do furacão.
O prefeito, por sua vez, disse querer uma rescisão de contrato e que quer a companhia “fora da cidade”. O contrato da Enel tem vigência até 2028 e até o momento não há conhecimento sobre empresas que substituam o serviço.
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