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Política
Cada sigla pode receber mais ou menos dinheiro público conforme a representatividade no Congresso Nacional
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Ao todo, 29 partidos receberam mais de R$ 4,9 bilhões para financiar campanhas | Divulgação/EBC
O primeiro turno das eleições se aproxima e os candidatos de todo o País intensificaram suas campanhas em busca do cargo mais alto dos seus Executivos. Ao todo, 29 partidos receberam mais de R$ 4,9 bilhões para financiar as campanhas municipais deste ano.
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Cada sigla pode receber mais ou menos dinheiro público conforme a representatividade no Congresso Nacional. A Gazeta havia antecipado o valor em reportagem realizada em setembro. O Partido Liberal (PL) lidera o ranking de recebimento de recursos.
O partido que mais recebeu os recursos em 2024 foi o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, comandado nacionalmente pelo deputado Valdemar Costa Neto. A legenda tem à disposição mais de R$ 886 milhões para tentar eleger seus candidatos. No site da Gazeta possível acompanhar a cobertura em tempo real das eleições.
Isso representa 17% de todo o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) em 2024, como o programa é chamado oficialmente.
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Na sequência aparece o PT, com uma reserva de R$ 619 milhões do fundão. Logo depois estão: União Brasil (R$ 536 milhões), PSD (R$ 420 milhões) e PP (R$ 417 milhões). Os números foram arredondados.
Do outro lado, nove siglas recebem o piso, por não ter representatividade suficiente no Congresso: Agir, DC, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP. O valor é de cerca de R$ 3,4 milhões para ser distribuído a todas as campanhas pelo País.
Saiba quanto cada partido receberá do fundão para o pleito deste ano:
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Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição aos candidatos, segundo a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça. O plano deve ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os recursos são distribuídos seguindo as seguintes regras:
A liberação desse dinheiro ocorre apenas em ano eleitoral e o valor distribuído é aprovado com a Lei Orçamentária Anual (LOA), que passa pelo Congresso ao fim de cada ano para definir como serão aplicados os recursos da União no ano seguinte.
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Há uma confusão comum entre fundo eleitoral e fundo partidário. O primeiro é voltado exclusivamente para o financiamento de campanhas eleitorais, dividido somente no ano da eleição. Já o fundo partidário é destinado à manutenção dos partidos políticos e é distribuído mensalmente para custear despesas cotidianas.
As legendas são obrigadas a devolver o valor não utilizado, já que devem prestar contas das despesas à Justiça Eleitoral.
As campanhas eleitorais no Brasil podem também ser financiadas por doações de pessoas físicas e recursos próprios dos candidatos.
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