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Collor está custodiado na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-presidente Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (25/4), em Maceió, por corrupção e lavagem de dinheiro.
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A prisão ocorre após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quinta-feira (24/4), pela Operação Lava-Jato.
Collor se deslocava para Brasília, por volta das 4h, quando foi preso. A informação foi divulgada pela defesa do ex-presidente.
A nota diz que a viagem ocorreria para o cumprimento voluntário da decisão de Moraes. Collor está custodiado na Superintendência da Polícia Federal (PF) na capital de Alagoas, em uma sala especial.
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De acordo com interlocutores, conforme divulgado no blog da apresentadora do Conexão Globonews, Camila Bomfim, o ex-presidente não apresentou resistência.
A prisão se mantém até que o STF defina o local para o cumprimento da pena, segundo Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF.
Segundo Moraes, Collor, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis.
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Segundo as investigações, o valor teria sido pago como contrapartida por apoio político na indicação e manutenção de diretores da estatal.
Moraes rejeitou o segundo recurso da defesa e determinou a prisão imediata.
O ex-presidente foi condenado a oito anos e dez meses, em regime inicial fechado, por participação em esquema de corrupção na BR Distribuidora.
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O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, foi convidado a marcar uma sessão virtual extraordinária para que os outros ministros também votem na decisão. Mas isso não vai atrasar o início da pena, que começa imediatamente.
O julgamento será nesta sexta, das 11h até a meia-noite.
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