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Política
Veja quais nomes querem (por enquanto) competir ao cargo mais importante da cidade de São Paulo
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Viaduto do Chá, no centro de São Paulo | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
A cidade de São Paulo tem 11 pré-candidatos à prefeitura para as eleições de 2024. Nem todos devem estar nas urnas, mas por enquanto já estão se movimentando para conseguir a simpatia dos eleitores da Capital.
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Abaixo, veja quais nomes querem (por enquanto) competir ao cargo mais importante da cidade:
O atual prefeito de São Paulo pretende conseguir a sua primeira eleição como cabeça de chapa do Executivo, após ser eleito no último pleito paulistano como vice de Bruno Covas (PSDB). Nunes tem como trunfo uma coligação de 11 partidos, além de ter intensificado uma série de obras pela cidade.
Entre os pontos negativos estão os problemas históricos da cidade, além do aumento da percepção de perigo do centro da Capital. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já anunciou que é aliado do emedebista neste ano.
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O deputado federal do PSOL liderou boa parte das pesquisas na cidade, e, assim como em 2020, tem boa possibilidade de chegar ao segundo turno para disputar com um nome mais alinhado à direita política. Em um eventual segundo turno, porém, teria dificuldade para conseguir votos suficientes de parcelas da população mais conservadoras para chegar ao cargo.
Ele mantém as bandeiras ligadas à esquerda, e é aliado do presidente Lula (PT). Sua vice é Marta Suplicy (PT), prefeita da Capital entre 2001 e 2004.
Um dos apresentadores de TV mais populares do País tem a segurança pública como a principal base política. O seu partido, o PSDB, contudo, vive há tempos uma crise institucional, o que pode causar arranhões em sua imagem. Ele já ensaiou quatro vezes ser candidato (em 2016 à prefeitura da Capital, em 2018 ao Senado, em 2020 a vice-prefeito e em 2022 novamente ao Senado), mas sempre voltou atrás.
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Sem nunca ter colocado seu rosto nas urnas eletrônicas, Datena já foi filiado ou se aproximou de PT, PSC, PSL, PSD, PP, DEM, MDB, PDT, PSB e, agora, PSDB.
A deputada federal em segundo mandato se tornou popular pelas pautas ligadas à educação. A trajetória dela também é um ponto forte. Nascida na periferia da zona sul da cidade, se destacou em Olimpíadas de Matemática (e de outras áreas do conhecimento), conseguiu bolsa integral para estudar em Havard (EUA) e, na volta, passou a atuar na política, com um discurso de renovação.
Há quem diga que falta a ela uma identidade política mais ligada à direita ou à esquerda – o que ela tenta usar como trunfo eleitoral, para mostrar que está distante de qualquer radicalismo.
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O empresário tem uma forte presença nas redes sociais, por onde vende, ao estilo coach, conselhos sobre técnicas para alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional. Ele acumula polêmicas nos últimos anos –algumas relacionadas a colocar em risco a vida de seguidores.
Um funcionário, inclusive, morreu após participar de uma “maratona surpresa” supostamente a pedido de Marçal, em 2023. O empresário já tentou ser presidente da República, mas o seu partido à época decidiu apoiar a candidatura de Lula (PT), o que o deixou furioso.
O deputado federal tem a missão inicial de convencer o seu partido a embarcar em sua pré-candidatura. Por ora, o União Brasil paulistano está firme no propósito de embarcar na pré-campanha de Ricardo Nunes (MDB). Caso supere essa etapa, Kim tem a intenção de vender pautas liberais aos eleitores, principalmente ligadas à desestatização de empresas e de oposição ao presidente Lula.
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O parlamentar é uma das principais lideranças do MBL, movimento político e social nascido durante os protestos que culminou no impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
A pré-candidata do Novo é economista e exerceu o cargo secretária de Desestatização do ministro Paulo Guedes (Economia) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O seu discurso é forte em relação à exaltação a personagens da direita liberal (como o presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente norte-americano Donald Trrump) e em defesa de uma ação mais ostensiva da polícia na segurança pública.
Em junho ela anunciou o coronel da PM Reynaldo Priell Neto como vice na empreitada eleitoral.
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O pré-candidato do PSTU foi presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo por duas gestões – uma das centrais de trabalhadores mais ativas da Capital. Ele se formou ainda em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP), e já foi candidato à prefeitura em 2016 e ao governo paulista em 2022, sempre pelo PSTU.
Altino é natural de São Luís, capital maranhense, e vive na capital paulista desde 1995.
Senese é metroviário há 13 anos e, hoje, exerce cargo de dirigente da Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) e de membro da coordenação nacional do MLC (Movimento Luta de Classes).
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O pré-candidato teve projeção nacional em dezembro de 2023, ao ser preso por protestar contra a privatização da Sabesp na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). O líder sindical foi liberado uma semana depois.
O empresário Fernando Fantauzzi foi escolhido pelo partido DC para disputar à Prefeitura de São Paulo após Pablo Marçal ter desistido de seguir a empreitada pelo partido. O pré-candidato é bacharel em Direito e já foi secretário de Planejamento de São Paulo em 2000 e cônsul do Brasil na Itália.
O vice em sua chapa ainda não foi definido. Ele foi filiado ao MDB por 32 anos.
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