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Deputado convoca ato contra venda de cães em SP após confusão

Deputado vai voltar a praça onde houve agressões durante fiscalização de feira de venda de animais

Bruno Hoffmann

01/08/2024 às 15:13  atualizado em 01/08/2024 às 15:39

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Rafael Saraiva vai promover um ato contra venda de animais no próximo domingo, em São Paulo

Rafael Saraiva vai promover um ato contra venda de animais no próximo domingo, em São Paulo | Divulgação

O deputado estadual Rafael Saraiva (União Brasil) convocou um protesto para o próximo domingo (4/8) contra agressões sofridas pela sua equipe durante fiscalização de uma feira de animais em São Paulo, há duas semanas. O tutor do cão Joca também vai participar da ação.

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Segundo Saraiva, a manifestação terá o apoio de ONGs que atuam com a causa animal e vai ocorrer na praça Doutor Agostinho Bettarello, conhecida como "Praça da Cobasi", no Jaguaré, na zona oeste, a partir das 14h,

"Será um grande ato de repúdio as agressões sofridas naquele local. Infelizmente há muita exploração e venda clandestina de animais em São Paulo e quem trabalha com isso, sofre diariamente nesse combate", afirmou ele.

"Após 17 anos de exploração da venda ilegal, a praça da Cobasi será ocupada, pela primeira vez, por pessoas que amam e lutam pelos animais", completou o deputado.

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A expectativa é que o evento reúna 500 pessoas. Dentre os confirmados para o evento está João Fantazzini, tutor do cão Joca, morto durante um voo da empresa aérea Gol em abril deste ano.

O que aconteceu

Em 21 de julho, Saraiva fiscalizava a feira de venda de animais. O local agiria fora da lei sancionada recentemente pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), conforme o parlamentar.

Uma das criadoras, porém, segundo o deputado, começou a persegui-lo e quebrou uma das caixas de transporte, e usou o objeto para bater na cabeça dele.

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“Nessa hora uma veterinária interveio e começou uma briga generalizada”, disse à reportagem da Gazeta.

As cenas mostram que duas veterinárias que acompanhavam Saraiva foram agredidas – uma delas de forma bem violenta. O deputado também imobilizou uma mulher com um “mata-leão” durante a ação. Segundo ele, foi uma forma de defender as companheiras.

Na ocasião, 65 filhotes de cães de raça, que estavam expostos para venda, foram apreendidos.

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Deputado apontou 16 agressores

Após o episódio, Saraiva fez uma denúncia formal na 1ª Delegacia do Meio Ambiente, e apontou 16 criadores como participantes da agressão ao trio.

“Essa feira tem todo fim de semana, eles desrespeitam uma lei municipal desde 2006. Agora estavam achando que poderiam continuar a desrespeitar, mas vamos continuar lutando pelos animais”, afirmou.

Os cães, segundo Saraiva, vão ser enviados para uma ONG que se dedica à causa animal.

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Entenda a nova lei

O governador Tarcísio de Freitas sancionou em julho a lei que proíbe a venda de cães e gatos em vitrines no Estado. A norma ainda lista uma série de condições para a comercialização dos animais em São Paulo. Veja:

  • Cães e gatos só poderão ser vendidos ou doados com idade mínima de 120 dias, castrados, microchipados e totalmente vacinados;
  • apenas filhotes castrados até os 4 meses de vida poderão ser vendidos, exceto no caso de cães policiais, guias ou de assistência terapêutica, que deverão ser castrados até os 18 meses;
  • os filhotes devem conviver com suas mães por pelo menos seis semanas;
  • No ato da venda, os estabelecimentos devem fornecer um laudo médico veterinário que ateste a condição de saúde regular do animal;
  • os animais devem ser microchipados e registrados em bancos de dados;
  • cães e gatos não pode ser expostos em vitrines fechadas ou em condições exploratórias que causem desconforto e estresse aos animais.

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