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Política
Deputado vai voltar a praça onde houve agressões durante fiscalização de feira de venda de animais
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Rafael Saraiva vai promover um ato contra venda de animais no próximo domingo, em São Paulo | Divulgação
O deputado estadual Rafael Saraiva (União Brasil) convocou um protesto para o próximo domingo (4/8) contra agressões sofridas pela sua equipe durante fiscalização de uma feira de animais em São Paulo, há duas semanas. O tutor do cão Joca também vai participar da ação.
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Segundo Saraiva, a manifestação terá o apoio de ONGs que atuam com a causa animal e vai ocorrer na praça Doutor Agostinho Bettarello, conhecida como "Praça da Cobasi", no Jaguaré, na zona oeste, a partir das 14h,
"Será um grande ato de repúdio as agressões sofridas naquele local. Infelizmente há muita exploração e venda clandestina de animais em São Paulo e quem trabalha com isso, sofre diariamente nesse combate", afirmou ele.
"Após 17 anos de exploração da venda ilegal, a praça da Cobasi será ocupada, pela primeira vez, por pessoas que amam e lutam pelos animais", completou o deputado.
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A expectativa é que o evento reúna 500 pessoas. Dentre os confirmados para o evento está João Fantazzini, tutor do cão Joca, morto durante um voo da empresa aérea Gol em abril deste ano.
Em 21 de julho, Saraiva fiscalizava a feira de venda de animais. O local agiria fora da lei sancionada recentemente pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), conforme o parlamentar.
Uma das criadoras, porém, segundo o deputado, começou a persegui-lo e quebrou uma das caixas de transporte, e usou o objeto para bater na cabeça dele.
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“Nessa hora uma veterinária interveio e começou uma briga generalizada”, disse à reportagem da Gazeta.
As cenas mostram que duas veterinárias que acompanhavam Saraiva foram agredidas – uma delas de forma bem violenta. O deputado também imobilizou uma mulher com um “mata-leão” durante a ação. Segundo ele, foi uma forma de defender as companheiras.
Na ocasião, 65 filhotes de cães de raça, que estavam expostos para venda, foram apreendidos.
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Após o episódio, Saraiva fez uma denúncia formal na 1ª Delegacia do Meio Ambiente, e apontou 16 criadores como participantes da agressão ao trio.
“Essa feira tem todo fim de semana, eles desrespeitam uma lei municipal desde 2006. Agora estavam achando que poderiam continuar a desrespeitar, mas vamos continuar lutando pelos animais”, afirmou.
Os cães, segundo Saraiva, vão ser enviados para uma ONG que se dedica à causa animal.
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O governador Tarcísio de Freitas sancionou em julho a lei que proíbe a venda de cães e gatos em vitrines no Estado. A norma ainda lista uma série de condições para a comercialização dos animais em São Paulo. Veja:
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