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Política

Deputado acusado de agressão diz que vai privatizar 'São Paulo inteiro'

Lucas Bove fez afirmação durante leilão de escolas estaduais e após discutir com presidente do Sindicato dos Metroviários

Bruno Hoffmann

29/10/2024 às 16:45  atualizado em 29/10/2024 às 17:00

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Deputado Lucas Bove durante discussão com presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo

Deputado Lucas Bove durante discussão com presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo | Reprodução

O deputado estadual Lucas Bove (PL) disse, na manhã desta terça-feira (29/10), que pretende “privatizar tudo no estado de São Paulo”.

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A afirmação foi feita na B3, no centro de São Paulo, durante o leilão de escolas públicas comandada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O certame definiu a empresa que vai operar a parceria público-privada (PPP) com o governo paulista para a construção e manutenção de novas escolas públicas no Estado.

O que Bove disse

“Já enfrentamos manifestantes aqui na porta. Meia dúzia de gato-pingado. Vamos privatizar o estado de São Paulo inteiro. Vamos privatizar escola. Vamos privatizar Metrô para a pelegada perder emprego. Vamos privatizar Fundação Casa. Vamos privatizar tudo, absolutamente tudo, no estado de São Paulo”, disse o parlamentar.

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Pouco antes, o deputado havia discutido com Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que disse que o político do PL era “privatista e agressor de mulher”.

A influenciadora Cíntia Chagas, ex-mulher de Bove, disse que o deputado era “viciado em agredi-la”. O político negou as acusações, e garantiu estar com “o coração ferido”.

O parlamentar retrucou à sindicalista: “Vamos privatizar o Metrô também. Você vai perder o emprego, quer apostar? Vai perder o emprego mesmo, eu vou privatizar o Metrô todo”.

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À reportagem da Gazeta, Camila disse que Bove “nem deveria” estar no B3 discutindo concessão de escolas. “Ele deveria estar respondendo pela acusação de agressão, e não tentando vender escolas das crianças e adolescentes de São Paulo”.

Leilão de escolas

O consórcio Novas Escolas Oeste SP, formado pela Engeform e pelo fundo Kinea, venceu o leilão para construção e administração de 17 escolas estaduais paulistas.

Por mês, o governo deverá pagar para a empresa R$ 11,9 milhões para construir e administrar essas escolas.

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O critério para escolha, segundo o edital, era da empresa que oferecesse o menor preço. Em 4 de novembro, será a vez do bloco leste, responsável por 16 unidades de ensino. Outros leilões de PPPs prometem movimentar a cidade em novembro

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