Entre em nosso grupo
2
Política
Lucas Bove fez afirmação durante leilão de escolas estaduais e após discutir com presidente do Sindicato dos Metroviários
Continua depois da publicidade
Deputado Lucas Bove durante discussão com presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo | Reprodução
O deputado estadual Lucas Bove (PL) disse, na manhã desta terça-feira (29/10), que pretende “privatizar tudo no estado de São Paulo”.
Continua depois da publicidade
A afirmação foi feita na B3, no centro de São Paulo, durante o leilão de escolas públicas comandada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O certame definiu a empresa que vai operar a parceria público-privada (PPP) com o governo paulista para a construção e manutenção de novas escolas públicas no Estado.
“Já enfrentamos manifestantes aqui na porta. Meia dúzia de gato-pingado. Vamos privatizar o estado de São Paulo inteiro. Vamos privatizar escola. Vamos privatizar Metrô para a pelegada perder emprego. Vamos privatizar Fundação Casa. Vamos privatizar tudo, absolutamente tudo, no estado de São Paulo”, disse o parlamentar.
Continua depois da publicidade
Pouco antes, o deputado havia discutido com Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que disse que o político do PL era “privatista e agressor de mulher”.
A influenciadora Cíntia Chagas, ex-mulher de Bove, disse que o deputado era “viciado em agredi-la”. O político negou as acusações, e garantiu estar com “o coração ferido”.
O parlamentar retrucou à sindicalista: “Vamos privatizar o Metrô também. Você vai perder o emprego, quer apostar? Vai perder o emprego mesmo, eu vou privatizar o Metrô todo”.
Continua depois da publicidade
À reportagem da Gazeta, Camila disse que Bove “nem deveria” estar no B3 discutindo concessão de escolas. “Ele deveria estar respondendo pela acusação de agressão, e não tentando vender escolas das crianças e adolescentes de São Paulo”.
O consórcio Novas Escolas Oeste SP, formado pela Engeform e pelo fundo Kinea, venceu o leilão para construção e administração de 17 escolas estaduais paulistas.
Por mês, o governo deverá pagar para a empresa R$ 11,9 milhões para construir e administrar essas escolas.
Continua depois da publicidade
O critério para escolha, segundo o edital, era da empresa que oferecesse o menor preço. Em 4 de novembro, será a vez do bloco leste, responsável por 16 unidades de ensino. Outros leilões de PPPs prometem movimentar a cidade em novembro.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade