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Política
Apesar de algumas tensões com a Argentina, declaração foi publicada sem conflitos entre os países
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Cúpula do G20 reunida no Rio de Janeiro | Tomaz Silva/Agência Brasil
Em consenso, os líderes das maiores economias do mundo aprovaram a Declaração de Líderes do G20, publicada na noite de segunda-feira (18/11) no site oficial do evento. A chamada “Cúpula do Rio”, que reuniu chefes de Estado e de governo, realizada no Rio de Janeiro até esta terça-feira (19/11).
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A declaração aborda temas prioritários na agenda global, como o combate à fome e à pobreza, a promoção da sustentabilidade, o enfrentamento das mudanças climáticas e a reforma da governança internacional.
Entre as medidas apresentadas, destaca-se a defesa de maior representatividade de países emergentes em órgãos como a Organização das Nações Unidas (ONU), bem como o fim de conflitos em curso, como os da Ucrânia e de Gaza.
O texto também sugere a taxação de super-ricos e alerta para os riscos e avanços relacionados à inteligência artificial.
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Além disso, desde o início do encontro há interdições, feriados e uma operação especial das Forças Armadas para garantir a segurança do evento.
No entanto, a reta final das negociações foi marcada por tensões envolvendo a Argentina. O governo do presidente Javier Milei foi um dos últimos a confirmar apoio ao documento, emitindo um comunicado na tarde de segunda-feira (18/11).
No comunicado, o governo argentino manifestou discordância com pontos relacionados ao desenvolvimento sustentável, à Agenda 2030 da ONU e ao multilateralismo.
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Embora tenha decidido aderir ao consenso do grupo, a postura da Argentina pode ser interpretada como uma sinalização de menor comprometimento com algumas das pautas estabelecidas na declaração.
A proposta de taxação de grandes fortunas foi um dos temas que mais gerou embate com o país vizinho.
Apesar disso, o país cedeu em um ponto importante: decidiu integrar a Aliança de Combate contra a Fome e a Pobreza, principal iniciativa do eixo social do encontro.
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Inicialmente, o governo argentino havia decidido não aderir ao acordo, mas a mudança de posição reforça uma tentativa de evitar isolamento diplomático.
Outro ponto sensível do documento foi o compromisso com a Agenda 2030, que inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Segundo a declaração, apenas 17% das metas estão sendo cumpridas dentro do prazo esperado, o que exigirá esforços coordenados e contínuos dos países membros.
Apesar das discordâncias pontuais, a decisão de Javier Milei de apoiar o texto final evitou que a declaração fosse rejeitada.
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