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Debate na Globo: Nunes relembra casas prometidas por Marçal em Angola

Segundo Nunes, Marçal prometeu construir 300 casas em uma vila de Angola, mas só teria feito 26; entenda

Bruno Hoffmann

03/10/2024 às 23:28  atualizado em 04/10/2024 às 00:42

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O prefeito Ricardo Nunes, durante debate na TV Globo

O prefeito Ricardo Nunes, durante debate na TV Globo | Reprodução/TV Globo

O candidato a reeleição Ricardo Nunes (MDB) disse que o adversário Pablo Marçal (PRTB) prometeu construir 300 casas em uma vila de Angola, no continente africano, mas só teria feito 26. A afirmação foi feita no debate da TV Globo à Prefeitura de São Paulo, na noite desta quinta-feira (3/10);

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“O candidato Pablo Marçal, em 2019, foi em Camizungo, na África, em uma vila para fazer 300 casas. Recolheu R$ 4,5 milhões em doações, investiu R$ 1,5 milhão, e só fez 26 casas. Isso é o que está na imprensa”, afirmou o emedebista.

“Até pode ter tido a boa intenção, não estou tirando esse mérito, mas se não conseguiu fazer 300 casas com as doações que recebeu lá na África, como é que vai colocar algo de concreto em nossa cidade?”, questionou o prefeito.

O que aconteceu

Segundo reportagem do jornal O Globo, que se baseou originalmente em reportagem do Intercept Brasil, apesar de Marçal citar com frequência sua atuação no processo de desfavelização da comunidade rural de Camizungo, a 44 quilômetros de Luanda, só 42 foram entregues de forma integral.

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Hoje, ainda conforme O Globo, das 400 famílias que vivem em Camizungo, 358 ainda aguardam suas casas vivendo em barracos feitos com chapas de metal sem saneamento básico e luz elétrica . O projeto original de 270 moradias sociais atendia os habitantes locais, mas a promessa de novas casas fez com que aumentasse o fluxo de famílias carentes para a região.

Tabata mira Nunes

Durante o debate,  a candidata Tabata Amaral (PSB) criticou Nunes em relação a um pretenso aumento das concentrações de usuários de drogas na Capital.

“Vários prefeitos tentaram enfrentar a cracolândia, não conseguiram, mas Nunes foi além. Ele recebeu uma cracolândia, e está entregando 72 cracolândias”, afirmou a pessebista.

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Tabata se referiu a uma informação da Folha de que a Capital tem 72 concentrações de usuários de drogas, principalmente crack. As cenas abertas de uso estão espalhadas em 47 bairros da Capital.

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