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Boulos participou de ato para pressionar a gestão Ricardo Nunes | Leandro Paiva/Divulgação
Os vereadores do PT, PSOL, PSB e Rede fizeram um ato conjunto na Câmara de São Paulo na manhã desta segunda-feira (14/1) para fazer um balanço (negativo) dos 100 dias do segundo mandato do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
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Participaram do evento o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), além de Lúcia França (liderança do PSB) e de Rui Falcão, ex-presidente nacional do PT.
Durante as falas, os vereadores apontaram problemas relacionados à saúde, combate às enchentes, zeladoria e um pretenso crescimento desordenado da cidade, além da proximidade de Nunes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A postura deles na disputa [para a prefeitura em 2024] era democrática, até escondeu Bolsonaro na campanha. Agora, nesses 100 dias, fez questão de fazer um papelão indo para a avenida Paulista defender anistia para golpista ao lado de Bolsonaro”, disse Boulos durante o ato.
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O parlamentar ainda lembrou que Nunes já indicou que pode abandonar a prefeitura para disputar o Governo de São Paulo em 2026. “Não deu nem 100 dias e ele já deu entrevistando relativizando e dizendo que pode usar mais uma vez o mandato como prefeito como trampolim para outros cargos”, continuou.
À Gazeta, no início da cerimônia, Boulos – derrotado justamente para Nunes no segundo turno das eleições do ano passado – reiterou que o atual emedebista começou mal o segundo mandato.
“Os primeiros 100 dias são um marco. Tanto é que o próprio atual prefeito colocou metas para os primeiros 100 dias de governo, que ele não cumpriu nem um terço”, analisou.
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Ele também afirmou que atos do tipo servem para unificar a oposição na Câmara e na sociedade.
Já a vereadora Luna Zarattini (PT) apontou à Gazeta que a gestão foi insuficiente para os problemas da cidade. Ela citou como exemplos de falhas do atual prefeito as enchentes no Jardim Pantanal, na zona leste da cidade, falta de energia elétrica e superlotação nas unidades municipais de saúde.
“O prefeito Ricardo Nunes também tem um discurso superautoritário, seja em relação aos servidores públicos, seja em relação à segurança pública”, disse ela, lembrando do episódio em que Nunes cantou ao lado da GCM (Guarda Civil Metropolitana) uma música em que conclama para jogar “gás de pimenta na cara de vagabundo”.
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A cerimônia também contou com lideranças de partidos que não têm vereadores na Câmara, como PDT e PCdoB.
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