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Política
Projeto do deputado Marangoni determina pena de prisão e multa para casos de assédio persistente
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Atriz Débora Falabella foi alvo de stalking durante 10 anos | Reprodução/Instagram
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou nesta semana um projeto contra o assédio persistente, ação também conhecida como stalking.
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A proposta foi inspirada em um caso vivido pela atriz Débora Falabella. Pelo texto aprovado, de autoria do deputado Marangoni (União Brasil-SP), a pena será de um a quatro anos de reclusão e multa.
A pena poderá ser ainda maior se o crime for cometido contra mulheres por razões da condição do sexo feminino, contra crianças, adolescentes ou idosos, se os criminosos agirem em grupo ou se houver uso de arma.
O stalking, também conhecido como assédio persistente, se trata de uma pessoa buscar persistentemente a atenção de outra, em geral, contra a vontade da vítima.
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O fenômeno pode envolver perseguição física, observação constante, comunicação não desejada, invasão de privacidade e, em casos extremos, ameaças ou violência.
Em junho, Débora Falabella revelou que há 10 anos é vítima de uma mulher, que se considera fã da atriz. A mulher passou a perseguir a artista com presentes, mensagens invasivas, tentativa de invasão ao camarim e aparição na porta do condomínio.
“Vemos na televisão, constantemente, casos de homens que não aceitam o fim do relacionamento e perseguem a ex, inclusive com ameaças contra à vida. A ânsia e a compulsão de controlar começa por uma mensagem, idas ao trabalho ou casa, até chegar em ameaça física. É um tormento psicológico”, disse Marangoni, para defender a proposta.
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“Prever as penalidades para o stalking processual na norma vigente é só mais um instrumento em defesa às mulheres”, completou Marangoni.
A proposta segue em tramitação na Casa. O projeto precisa ainda ser aprovado em duas sessões pelos colegas e depois ser aprovado pelo presidente da República para se tornar lei.
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