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Após apreensão, prefeito debochou da Polícia Federal nas redes sociais | Reprodução das redes/divulgação da PF
A Operação Copia e Cola da Polícia Federal, que teve como um dos alvos da investigação o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), apreendeu mais de R$ 863 mil em espécie no porta-malas de um veículo, além de carros de luxo, armas e munições.
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A operação investiga um esquema de desvio de verbas públicas da saúde e busca desarticular uma organização criminosa.
O dinheiro em espécie foi apreendido durante uma busca dos agentes na capital paulista. O montante estava dentro de caixas de papelão em um veículo que pertence à cunhada de Manga e ao marido dela. Eles se identificam como bispos e são investigados por transações suspeitas.
Essa não é a primeira vez que o prefeito influencer é investigado. Em março deste ano, ele foi acusado de racismo devido a um vídeo publicado nas redes. Agora, ele é acusado de receber propina de um esquema de desvio de dinheiro envolvendo contrato com uma Organização Social de Saúde (OSS) para gerir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade do interior de São Paulo.
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A Polícia Federal suspeitou de uma contratação emergencial da então Organização Social ACENI, que atualmente é denominada Instituto de Atenção à Saúde e Educação (IASE).
A partir da quebra de sigilo dos investigados, a PF descobriu que Manga teria recebido propina via transferências de imóveis e depósitos em dinheiro a intermediários. Entre os operadores, estaria Marcos Mott, um amigo do prefeito e que também foi alvo da operação.
A investigação começou em 2022. Apesar de ter ironizado a PF em vídeo, Manga afirmou em nota que “está havendo plena colaboração com as autoridades para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos, o mais brevemente possível”.
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A nota ainda afirma que a investigação está sendo feita após o nome do prefeito ganhar destaque nacional e que “não é a primeira vez na história que vemos ‘forças ocultas’ se levantarem contra representantes que se projetam como uma alternativa ao sistema e dão voz ao povo.”
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