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Cada vereador de São Paulo pode custar até R$ 62 mil por mês em 2025

Veja quanto pode custar cada vereador paulistano com salário, verba de gabinete, seguro-saúde e vale-alimentação

Bruno Hoffmann

13/01/2025 às 14:15

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Ricardo Teixeira é o novo presidente da Câmara de São Paulo

Ricardo Teixeira é o novo presidente da Câmara de São Paulo | Mozart Gomes/CMSP

Os atuais 55 vereadores de São Paulo, que iniciaram o mandato em 1º de janeiro de 2025,custarão ainda mais caro aos cofres públicos do que na legislatura anterior.

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Além do salário (que vai ser reajustado a partir de fevereiro), da verba de gabinete e do auxílio-saúde, os parlamentares passarão a ter direito a um inédito vale-alimentação.

Por mês, cada vereador paulistano pode custar até R$ 62 mil com a soma de todos esses benefícios.

Isso sem contar os salários e outros benefícios dos 18 servidores que cada vereador tem direito.

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Aumento salarial

Em novembro do ano passado, após as eleições municipais de 2024, os vereadores paulistanos decidiram aumentar os próprios salários.

Os vencimentos passaram de R$ 18,9 mil para R$ 26 mil, que começarão a ser pagos em fevereiro. O valor representa um acréscimo de 37%.

A presidência da Câmara justificou, em nota, que o último reajuste aos vereadores de São Paulo havia sido aprovado em dezembro de 2016 e que, desde então, não houve nenhuma correção salarial.

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Vale-alimentação

Os vereadores também passarão a receber a partir de fevereiro um vale-alimentação no valor de R$ 1.859 por mês. Eles próprios aprovaram o novo benefício no fim do ano passado.

Até então, os parlamentares da capital não tinham direito ao auxílio. Apenas a bancada do PSOL e a vereadora Cris Monteiro (Novo) votaram contra a alteração.

Custo de gabinete

Cada vereador tem direito a uma verba R$ 397,8 mil por ano de auxílio-encargos gerais de gabinete, em uma média mensal de R$ 33,1 mil, destinada ao custeio dos gastos de gabinete, como serviços gráficos, correios, assinaturas de jornais, deslocamentos pela cidade e materiais de escritório, entre outras despesas.

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No ano passado, os vereadores que mais utilizaram a verba foram Celso Giannazi (PSOL), George Hato e João Jorge (ambos do MDB), segundo os canais de transparência da Casa. Todos foram reeleitos para um novo mandato nas eleições de 6 de outubro.

Os gastos com verba de gabinete estão na lei. Em caso de economia, porém, a verba volta para os cofres municipais no ano seguinte, com a possibilidade de ser usada para outros fins.

Auxílio-saúde

Os legisladores têm direito desde 2018 a um auxílio-saúde mensal que pode chegar ao valor de R$ 1.079. O benefício é pago mediante pedido de reembolso e depende da idade do parlamentar.

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Funciona assim: parlamentares de 18 anos, por exemplo, têm direito ao valor mínimo de reembolso de R$ 180. Já os com 59 anos ou mais (a maioria da Casa) podem ser reembolsados em até R$ 1.079.

O benefício pode gerar um gasto anual extra de R$ 38 milhões, sem incluir eventuais reajustes.

Gazeta questionou a assessoria da Casa se o valor sofreu algum reajuste desde 2018, quando foi estabelecido, mas não recebeu resposta até o fechamento deste texto.

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