Entre em nosso grupo
2
Política
Veja quanto pode custar cada vereador paulistano com salário, verba de gabinete, seguro-saúde e vale-alimentação
Continua depois da publicidade
Ricardo Teixeira é o novo presidente da Câmara de São Paulo | Mozart Gomes/CMSP
Os atuais 55 vereadores de São Paulo, que iniciaram o mandato em 1º de janeiro de 2025,custarão ainda mais caro aos cofres públicos do que na legislatura anterior.
Continua depois da publicidade
Além do salário (que vai ser reajustado a partir de fevereiro), da verba de gabinete e do auxílio-saúde, os parlamentares passarão a ter direito a um inédito vale-alimentação.
Por mês, cada vereador paulistano pode custar até R$ 62 mil com a soma de todos esses benefícios.
Isso sem contar os salários e outros benefícios dos 18 servidores que cada vereador tem direito.
Continua depois da publicidade
Em novembro do ano passado, após as eleições municipais de 2024, os vereadores paulistanos decidiram aumentar os próprios salários.
Os vencimentos passaram de R$ 18,9 mil para R$ 26 mil, que começarão a ser pagos em fevereiro. O valor representa um acréscimo de 37%.
A presidência da Câmara justificou, em nota, que o último reajuste aos vereadores de São Paulo havia sido aprovado em dezembro de 2016 e que, desde então, não houve nenhuma correção salarial.
Continua depois da publicidade
Os vereadores também passarão a receber a partir de fevereiro um vale-alimentação no valor de R$ 1.859 por mês. Eles próprios aprovaram o novo benefício no fim do ano passado.
Até então, os parlamentares da capital não tinham direito ao auxílio. Apenas a bancada do PSOL e a vereadora Cris Monteiro (Novo) votaram contra a alteração.
Cada vereador tem direito a uma verba R$ 397,8 mil por ano de auxílio-encargos gerais de gabinete, em uma média mensal de R$ 33,1 mil, destinada ao custeio dos gastos de gabinete, como serviços gráficos, correios, assinaturas de jornais, deslocamentos pela cidade e materiais de escritório, entre outras despesas.
Continua depois da publicidade
No ano passado, os vereadores que mais utilizaram a verba foram Celso Giannazi (PSOL), George Hato e João Jorge (ambos do MDB), segundo os canais de transparência da Casa. Todos foram reeleitos para um novo mandato nas eleições de 6 de outubro.
Os gastos com verba de gabinete estão na lei. Em caso de economia, porém, a verba volta para os cofres municipais no ano seguinte, com a possibilidade de ser usada para outros fins.
Os legisladores têm direito desde 2018 a um auxílio-saúde mensal que pode chegar ao valor de R$ 1.079. O benefício é pago mediante pedido de reembolso e depende da idade do parlamentar.
Continua depois da publicidade
Funciona assim: parlamentares de 18 anos, por exemplo, têm direito ao valor mínimo de reembolso de R$ 180. Já os com 59 anos ou mais (a maioria da Casa) podem ser reembolsados em até R$ 1.079.
O benefício pode gerar um gasto anual extra de R$ 38 milhões, sem incluir eventuais reajustes.
A Gazeta questionou a assessoria da Casa se o valor sofreu algum reajuste desde 2018, quando foi estabelecido, mas não recebeu resposta até o fechamento deste texto.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade