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Boulos já foi preso? Entenda a acusação de Marçal

Segundo certidões do candidato do PSOL enviadas ao TSE, Boulos foi detido duas vezes

Bruno Hoffmann

19/08/2024 às 15:10

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Guilherme Boulos foi detido pelo menos 2 vezes, segundo registro no TSE

Guilherme Boulos foi detido pelo menos 2 vezes, segundo registro no TSE | Leandro Paiva/Divulgação

O  candidato Pablo Marçal (PRTB) disse no debate do Estadão/Terra/Faap, na semana passada, e no desta segunda-feira (19/8), promovido pela Veja/ESPM, que o rival Guilherme Boulos (PSOL) já teve problemas com a Justiça. Afinal, o psolista já foi preso ou sofreu condenações?

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O que diz a certidão de Boulos?

Segundo certidões do candidato do PSOL enviadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Boulos foi detido duas vezes: uma em 2012 e outra em 2017.

Ambas foram em ações relacionadas à atuação por moradia no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). Não houve nenhuma condenação judicial.

Caso Pinheirinho

Em 22 de janeiro de 2012, Boulos foi preso em flagrante em São José dos Campos, no interior de São Paulo, após ação de reintegração de posse na comunidade conhecida como Pinheirinho.

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Ele foi solto no mesmo dia, mas enfrentou uma denúncia relacionadas artigo 163 do Código Penal, que legisla sobre "destruir, inutilizar ou deteriorar a coisa alheia". A ação foi extinta.

Zona leste de São Paulo

Já em 2017, Boulos foi preso por “incitação à violência e desobediência” durante reintegração de posse na Ocupação Colonial, em São Mateus, na zona leste da capital paulista.

O líder do MTST ficou detido por 10 horas e foi liberado após ter assinado um termo circunstanciado, registro relativo a fatos de “menor potencial ofensivo”.

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Apesar de não constar nas ações entregues à Justiça Eleitoral, Boulos disse em entrevista ao podcast O Assunto que foi alvo de uma prisão durante uma ocupação em Osasco, na Grande São Paulo, no início de sua militância no MTST, em 2002.

Resposta de Boulos

Questionada pela Gazeta, a assessoria de Boulos respondeu que o candidato do PSOL não tem qualquer condenação na Justiça e que todos os casos contra ele foram arquivados. Leia na íntegra:

"Guilherme Boulos nunca foi condenado criminalmente em nenhum processo judicial, e jamais cumpriu qualquer tipo de pena, ao contrário do que insinuam os candidatos bolsonaristas que espalham fake news sobre o deputado. 

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Em 2012, na retirada forçada dos moradores do Pinheirinho, que teve ampla repercussão na imprensa, Boulos foi indevidamente detido após sofrer violência policial e foi liberado imediatamente. O caso, inclusive, foi arquivado, o que mostra o caráter arbitrário, ilegal e autoritário do episódio.

Em 2017, foi indevidamente conduzido para averiguação e liberado em seguida após defender famílias que estavam sendo retiradas a força de suas moradias. 

Todos os casos foram arquivados pela Justiça, reforçando a arbitrariedade e a ilegalidade das conduções'.

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O que disse Marçal

Durante o debate do Estadão/Terra/Faap, Marçal acusou Boulos de ter sido preso três vezes. Já nesta segunda, no debate da Veja/ESPM, o candidato do PRTB voltou a acusar o adversário.

“Eu tinha guardado para ele uma bomba para ele responder para todo mundo, um segredo de Justiça de um negócio que ele estava portando. Deve estar talvez em uma clínica, se recuperando de alguma coisa”, disse Marçal.

Após o debate, o candidato voltou ao tema, sugerindo que o "segredo de Justiça" que Boulos tem é relacionado a drogas.

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“Antes de falar sobre direito de resposta do Boulos, eu gostaria que o Boulos desse ao povo o direito de uma resposta. Por que ele, como um público, tem processo em segredo de justiça até hoje? Seria esse processo por alguma questão envolvendo porte de entorpecentes e drogas ilícitas? Fica a minha indagação", disse Marçal.

Decisão a favor de Boulos

No último sábado (17/9), a Justiça Eleitoral conceceu direito de resposta para Boulos em duas ações contra Marçal por ter chamado o psolista de usuário de cocaína.

A Justiça determinou que ele apagasse as publicações por se tratar de afirmações que não têm qualquer comprovação e que “extrapolam os limites da liberdade de expressão e do debate político”, configurando “unicamente ofensas à honra do candidato autor.

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