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Política
Fala se deu após reportagem revelar que Marçal pode ter usado homônimo para associar o psolista ao uso de cocaína
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Folha mostrou que Marçal usou acusação contra homônimo para associar Boulos a drogas | Marina Uezima/Brazil Photo Press/Folhapress
O candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse nesta quarta-feira (28/8) que “a fake news criminosa” do adversário Pablo Marçal (PRTB) “caiu por terra”. A fala se deu após a Folha de S. Paulo revelar que o empresário pode ter usado um homônimo para associar o psolista ao uso de cocaína.
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“Todo mundo viu as acusações mentirosas que ele fez contra mim nos últimos dias, querendo me associar ao uso de drogas. A notícia mostra qual foi a malandragem que ele usou para construir essa fake news vergonhosa", disse Boulos, em vídeo.
“Essa tática vergonhosa, criminosa do Pablo Marçal caiu por terra”, completou.
A Folha mostrou, em reportagem publicada nesta quarta, que Marçal acusou Boulos reiteradamente de ser usuário de cocaína, mas que usou um homônimo do psolista para fazer a acusação.
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O dossiê de Marçal contra Boulos, segundo a Folha, é uma lista de processos buscados na Justiça apenas com o filtro das palavras-chave "Guilherme" e "Boulos", e não pelo CPF, por exemplo.
O resultado disso é uma listagem sem detalhamento. A maioria das ações é de reintegração de posse (Boulos atuou durante anos no movimento sem-tero) e, em uma delas, o assunto é "posse de drogas para consumo pessoal".
A reportagem obteve a certidão do caso, que ocorreu em 2001, e verificou que quem a pessoa como ré nesse processo sobre drogas nas mãos de Marçal não é Guilherme Castro Boulos, candidato à prefeitura, e sim Guilherme Bardauil Boulos.
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Guilherme Bardauil Boulos é um empresário que neste momento, por coincidência, disputa uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo Solidariedade. O partido está na base de apoio do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Guilherme Bardauil Boulos disse à reportagem que o caso envolveu maconha, e não cocaína.
"Houve esse incidente quando eu tinha 21 anos e foi um ato imprudente que ocorreu na minha juventude na época de faculdade. Mas isso é coisa do passado, que aconteceu há 23 anos", escreveu ele por mensagem.
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A Folha procurou a assessoria de imprensa de Marçal para esclarecer se as acusações do candidato têm como base apenas o processo do homônimo, mas não obteve resposta.
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