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Política
Debate da Record tem pedido de abertura de sigilo bancário, perguntas sobre drogas e aborto e sobre episódio de tiros na Grande São Paulo
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Debate da noite deste sábado entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos na Record | Divulgação/Record
O candidato Guilherme Boulos (PSOL) desafiou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a abrir o próprio sigilo bancário durante o debate da Record, na noite deste sábado (19/10). Este é o segundo encontro televisivo entre os dois no segundo turno das eleições à Prefeitura de São Paulo.
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O deputado do PSOL afirmou que o emedebista tem “muita gente suspeita” ao lado, como um cunhado de Marcola, líder do PCC, que teria ligação com obras da prefeitura.
“Por que você não abre o seu sigilo bancário? Quem não deve não teme. Quem deve, teme. Por isso você não abre o sigilo”, questionou o psolista ainda no primeiro bloco da atração.
Na resposta, Nunes disse que Boulos não tinha o direito de pedir a quebra de sigilo bancário de qualquer pessoa, e negou o desafio.
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Na sequência, Boulos voltou a falar sobre a quebra do sigilo do emedebista, e pediu para Nunes “não ficar nervoso”. A questão sobre o sigilo bancário havia sido feito no debate anterior entre ambos.
Boulos também disse que, apesar das pesquisas mostrarem a vitória de Nunes, confia na virada. Ele lembrou do presidente Lula (PT), que chegou três vezes ao maior cargo do País, e citou um verso de Vida Loka Parte 2, música dos Racionais MC's: "Pode rir, ri, mas não desacredita, não".
Já Nunes questionou em tom desafiador se Boulos é a favor da liberação de drogas, do aborto e contra a Polícia Militar. O psolista disse que é a favor da manutenção da lei na questão das drogas e do aborto, e que quer uma polícia que seja “dura contra o crime”, mas que trate a população de forma igual.
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O prefeito também voltou a tachar o psolista como “radical”, ao lembrar de ocupações feitas pelo parlamentar quando era coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Ele também criticou o presidente Lula (PT), que havia dito mais cedo que o prefeito da Capital tinha a obrigação de fazer a poda de árvores para evitar apagões na Capital.
Este é apenas o segundo encontro no segundo turno paulistano. O atual gestor paulistano pediu redução de debates nesta segunda rodada na Capital.
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Nunea afirmou que o oponente deu um “calote” em um motorista após um acidente de trânsito, em 2017, e que a conta acabou sendo paga pelo seu pai.
“Sabe quem pagou a conta? O papai. Ele, com 35 anos, um marmanjo, não atendia o telefone, deu calote no cara em que ele bateu o carro. O papai que pagou a conta”, afirmou o prefeito.
Boulos disse que o episódio era mentira.
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Segundo uma ação judicial recebida pela reportagem da Gazeta, porém, o caso aconteceu na avenida 23 de Maio. Na ocasião, o carro de Boulos atingiu uma motocicleta que, por sua vez, bateu no veículo que estava parado à frente, na Avenida 23 de Maio. O político se comprometeu a pagar o prejuízo.
Quase um ano depois, a indenização de cerca de R$ 3 000 mil foi quitada, mas quem pagou a conta foi o pai do deputado, o médico Marcos Boulos.
No fim do primeiro bloco, Boulos questionou se Nunes já deu tiros em uma casa noturna de Embu das Artes, na Grande São Paulo, conforme revelação do portal Metrópoles de um caso acontecido em 1996. O atual prefeito afirmou que apenas separou uma briga e que não tem qualquer condenação na Justiça.
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Já o emedebista afirmou que Boulos já "deu um calote" em um motorista paulistano, em 2017, após um acidente de trânsito. O deputado federal disse que a história seria uma mentira.
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