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Bolsonaro é indiciado em inquérito por tentativa de golpe de Estado

Relatório final do inquérito, que tem mais de 800 páginas, foi concluído no início da tarde e será entregue ao Supremo Tribunal Federal

Monise Souza

21/11/2024 às 15:20  atualizado em 21/11/2024 às 19:34

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PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo

PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo | Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo por abolição do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. A informação foi divulgada pelo portal g1, nesta quinta-feira (21/11).

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O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Até o momento, mais de 30 pessoas foram indiciadas.

No início desta semana, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo informações do g1, o relatório final do inquérito, que tem mais de 800 páginas, foi concluído no início da tarde e será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, a Procuradoria Geral da República (PGR) deve decidir se denuncia os indiciados, para que a Corte os julgue. 

Indiciados por golpe

Além de Bolsonaro, foram indiciados os generais Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, além de candidato a vice na chapa derrotada na eleição de 2022.

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A PF também indiciou o delegado Alexandre Ramagem, ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro.

Penas previstas

Saiba as penas dos indiciados:

  • Golpe de Estado: 4 a 12 anos de prisão;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;
  • Integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.

A Gazeta entrou em contato com a PF para mais informações, mas até a publicação dessa matéria não havia obtido retorno. 

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