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Apagão e abraço: veja como foi o debate entre candidatos a prefeito de São Paulo

Primeiro debate televisivo antes do segundo turno ficou marcado por cobranças sobre o apagão que assolou São Paulo

Crisley Santana

15/10/2024 às 00:22  atualizado em 15/10/2024 às 07:14

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Ricardo Nunes (MDB) abraça Guilherme Boulos (PSOL) em debate na TV Band

Ricardo Nunes (MDB) abraça Guilherme Boulos (PSOL) em debate na TV Band | Reprodução/Band

Troca de acusações sobre o apagão em São Paulo, pedido de abertura de sigilo bancário e até abraço fizeram parte do primeiro debate televisionado entre os candidatos ao comando da Prefeitura de São Paulo, na TV Band, nesta segunda-feira (14/10). 

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Os candidatos Ricardo Nunes (MBD) e Guilherme Boulos (PSOL) precisaram gerir seus tempos de fala durante o encontro. 

No primeiro bloco, como já era esperado, o atual prefeito foi cobrado por seu adversário sobre respostas com relação ao apagão que a cidade de São Paulo enfrenta desde sexta-feira (11/10), após tempestade com rajadas de ventos a 100km/h que deixaram rastros de destruição.

Boulos questionou Nunes sobre a responsabilidade da prefeitura com relação à situação. De acordo com dados da Enel, distribuidora de energia, mais de 330 mil imóveis permanecem sem energia.

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"Tem mais gente sem luz em São Paulo do que teve na Flórida com o furacão Milton", afirmou o deputado. Vivendo na região, um brasileiro relatou momentos de angústia com a passagem do furacão.

O prefeito, por sua vez, disse querer uma rescisão de contrato e que quer a companhia "fora da cidade". O contrato da Enel tem vigência até 2028 e até o momento não há conhecimento sobre empresas que possam substituir o serviço. 

Podas de árvore foi outro tema que ganhou destaque nesse sentido. A gestão de Nunes foi cobrada com relação a retirada das plantas. 

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"Fico chocado com sua incapacidade de assumir responsabilidades. Você errou. Não fez o elementar", disse Boulos ao atual prefeito e candidato a reeleição. 

Em resposta, Nunes disse que o governo federal tem responsabilidade no contrato com a companhia e que Boulos, enquanto deputado federal não moveu projetos capazes de auxiliar prefeituras na gestão do clima. "O deputado nem sequer leu o contrato (com a Enel)", atacou Nunes.

Candidatos se abraçaram

O debate teve um momento cômico entre os candidatos. Ao alfinetar Boulos sobre prisão após participação em um protesto contra reintegração de posse, Nunes abraçou o adversário após o psolista se aproximar dele. 

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"Tudo bem?", questionou Boulos. Nunes, então, abraçou o adversário. "Você não vai me intimidar, sabe por que? Eu vim da periferia do Parque Santo Antônio. Não tenho medo de nada, rapaz", disse o prefeito, rindo.

Nos blocos seguintes, os adversários responderam perguntas feitas pelos jornalistas da Band e responderam a temas como segurança, educação infantil e saúde.

O candidato Boulos ainda, desafiou o atual prefeito a abrir o sigilo bancário. Assim, provaria sua ficha limpa à população paulistana. "Meu sigilo bancário já é aberto. Não devo nada para a Justiça", respondeu Nunes após insistência de Boulos. 

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O debate terminou de forma civilizada entre os adversários, com aperto de mãos entre eles. O próximo debate televisionado será no sábado (19/10), na Record TV. 

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