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Política
Nome do projeto, no qual o cantor não é citado, foi escolhido pela equipe da parlamentar
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Amanda apresentou proposta para proibir shows com apologia ao crime | Danilo Verpa/Folhapress
A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), da Câmara de São Paulo, abriu um boletim de ocorrência contra o cantor Oruam após receber ameaças de fãs do artista nas redes sociais nesta quinta-feira (23/1). Ameaças ocorreram após a vereadora apresentar uma nova proposta.
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Ela apresentou a proposta que visa proibir shows com apologia ao crime para crianças e adolescentes na capital paulista. Segundo Amanda, o cantor carioca “normaliza o crime organizado”.
A parlamentar afirma que as músicas do cantor “abrem as porteiras para que rappers e funkeiros comecem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções”.
No vídeo, ela recorda que o rapper é filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, preso em 2009. No festival Lollapalooza, o cantor foi criticado após vestir uma camiseta com a foto de seu pai escrito "liberdade".
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O nome do projeto, no qual o cantor não é citado, foi escolhido pela equipe da parlamentar para divulgação nas redes sociais. No vídeo, ela chama a proposta de “Anti-Oruam”.
No início de janeiro, a Câmara de São Paulo teve substituição de dois vereadores.
Após a divulgação, Amanda afirma que o cantor teria instigado seus seguidores a atacá-la.
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No Instagram, Oruam publicou uma sequência de oito stories direcionados à vereadora, afirmando que “ela queria cinco minutinhos e fama”. Em um deles, ele diz que não iria parar de cantar “o que vive”, mesmo se proibido.
O cantor gravou vídeos, chamando a vereadora de “doente mental” e “idiota”, em tom ofensivo e provocativo”. Em seguida, ele pediu que a 'tropa do 22', como ele se refere aos fãs, 'lotassem a DM' da vereadora.
As falas de Oruam foram registradas no boletim de ocorrência como “calúnia, difamação e incitação ao crime”. Ela apresentou capturas de tela das ameaças que recebeu após os pedidos de Oruam aos seguidores.
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“Posteriormente, convocou e instigou todos os seus seguidores a irem às redes sociais da vítima para praticarem ameaças, difamações e injúrias”, diz trecho do boletim.
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