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Alesp aprova projeto para ensinar defesa pessoal a professores paulistas

Segundo a deputada Fabiana Bolsonaro (PL), é importante conhecer técnicas de defesa pessoal devido ao aumento de casos de insegurança em escolas de São Paulo

Bruno Hoffmann

19/12/2024 às 14:00  atualizado em 19/12/2024 às 17:40

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Peritos da Polícia Civil na Escola Estadual Thomazia Montoro, em Vila Sônia, após aluno atacar colegas e professoras à faca

Peritos da Polícia Civil na Escola Estadual Thomazia Montoro, em Vila Sônia, após aluno atacar colegas e professoras à faca | Fernando Frazão/Agência Brasil

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta semana, definitivamente, o projeto que permite que o governo promova aulas de defesa pessoal e de gerenciamento de crise para professores e funcionários da educação no Estado.

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O texto vai para sanção do governador Tarcísio de Freitas.

Segundo a autora da proposta, a deputada Fabiana Bolsonaro (PL), é importante conhecer técnicas de defesa pessoal devido ao aumento de casos de insegurança. “As situações vêm provocando pânico nas instituições de ensino”, justificou ela.

“A prática de aulas de defesa pessoal é uma medida que busca assegurar a integridade física e emocional dos educadores”, explicou a bolsonarista.

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Ainda de acordo com Fabiana, o treinamento de gerenciamento de crise, por sua vez, deve abranger técnicas de comunicação não violenta, mediação de conflitos, resolução de problemas e prevenção da violência.

“São situações que requerem equilíbrio por parte dos gestores, professores e demais profissionais da escola para o gerenciamento dessas crises com ações educativas, mas também preventivas”, completou.

Casos de violência

O projeto foi apresentado após uma série de casos de violência em escolas paulistas e brasileiras que chocou a opinião pública.

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Neste ano, um garoto de apenas 13 anos morreu após ser agredido por colegas em uma escola de Praia Grande, no litoral de São Paulo. 

Também em 2024, um adolescente de 17 anos esfaqueou três pessoas em uma escola estadual em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Um adolescente, de 16 anos, e duas mulheres, de 42 e 45 anos, receberam atendimento médico após as agressões.

Em junho de 2023, um ex-aluno de 21 anos abriu fogo em um colégio público de Cambé, no norte do Paraná, e deixou dois adolescentes mortos.

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Um dos casos que mais repercutiu foi do aluno de 13 anos que esfaqueou quatro professoras e outro estudante em uma escola da Vila Sônia, zona sudoeste de São Paulo. A docente Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário, da USP.

Ela deu nome à estação de Metrô mais próxima à instituição de ensino, da Linha 4-Amarela: estação Vila Sônia-Professora Elisabeth Tenreiro.

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