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Política
Candidato à Prefeitura de São Paulo, pelo Democracia Cristã, refuta polarização e afirma estar preparado para gerir a cidade
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Bebbeto Haddad (DC), candidato à Prefeitura de São Paulo | Monise Souza/Gazeta de S. Paulo
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Bebetto Haddad (DC), falou nesta segunda-feira (4/09), em sabatina à Gazeta, que a gestão do prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) é fracassada.
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Durante a conversa, Bebetto avaliou a postura de seus concorrentes mais bem avaliados nas pesquisas e falou sobre suas propostas para a cidade em áreas como segurança e mobilidade.
“Me sinto a pessoa mais preparada para administrar a cidade de São Paulo. Estou aqui [morando na Capital] há mais de 50 anos”, afirmou o maranhense.
O candidato afirmou que o DC é historicamente um partido de centro e que não planeja adotar estratégias que inflamam a polarização protagonizada por candidatos de outros espectros políticos.
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“Não queremos participar dessa briga de criança. É uma molecagem o que está acontecendo”, afirmou.
Para Bebetto, quando há polarização não há defesa de um posicionamento. Ele acredita que um partido de centro consiga formar um eleitorado fiel, “um eleitorado do bom senso”, como nomeou.
Na proposta sobre mobilidade, Bebeto defendeu um “bilhete único de verdade”. A proposta é que com apenas uma passagem, as pessoas possam transitar pela cidade sem pagar a mais por isso durante todo o dia.
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Quando perguntado sobre quais propostas tem para o acesso da população periférica à região central, disse que se eleito sua gestão investirá em ônibus híbridos e elétricos.
Para tornar a cidade mais segura, Bebetto defende a proposta de transformar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) em polícia municipal. “Quero prestigiar a guarda municipal, armar o policial e quero que alguns policiais atuem sem uniforme”, disse.
Para o candidato, a estratégia seria eficaz para evitar roubos de celulares, por exemplo.
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Um dos temas mais debatidos nas eleições de São Paulo é como resolver a situação da cracolândia. Para o candidato, é importante investir nas crianças, parentes de viciados, a fim de impedir que elas se viciem.
“Não vamos fazer internação compulsória à toa. Só faremos isso se tiver uma junta médica nos autorizando”, destacou.
Ele afirmou que sua gestão envolverá outras secretarias da prefeitura para gerir a situação, que não é de curto prazo, conforme avaliou.
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O político disse que todas as religiões cristãs fazem parte do partido e afirmou que quer ter apoio de todos os líderes evangélicos.
“O povo evangélico é um povo inteligente. Hoje, principalmente [o povo evangélico], está sabendo em quem votar. Há 10, 15 anos, talvez fossem mais influenciados”, opinou.
Bebetto fez uma breve análise sobre os cinco candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitoras à Prefeitura de São Paulo.
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Guilherme Boulos (PSOL): “Não é mal-intencionado, mas acho um pouco perdido”.
Ricardo Nunes (MDB): “Teve a oportunidade dada pelo destino de ser prefeito, mas fracassou”.
Tabata Amaral (PSB): “É o futuro do Brasil. Não é o momento dela, mas precisa se preparar”.
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José Luiz Datena (PSDB): “A gente perde um bom repórter para ganhar um mau prefeito”.
Pablo Marçal (PRTB): “Quem acelera muito pode correr o risco de bater na volta de apresentação”.
Assista à entrevista na íntegra no canal da Gazeta no YouTube.
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