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Polícia
Suspeito é investigado por atuar como o motorista do veículo utilizado para a fuga da quadrilha após assassinato de Gritzbach
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Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, foi preso neste sábado pelo DHPP | Divulgação
Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam neste sábado (18/1) um tenente da Polícia Militar, identificado como Fernando Genauro da Silva, de 33 anos.
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O tenente foi preso pela Polícia Civil sob suspeita de ter dirigido o veículo utilizado para a execução do delator do PCC, Vinicius Gritzbach. Ele tem um mandado de prisão temporária de 30 dias.
A medida foi solicitada pela Força-Tarefa do DHPP, que investiga o homicídio ocorrido no dia 8 de novembro no ano passado, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.
O tenente é investigado por supostamente ser o condutor do veículo VW Gol preto utilizado na execução do crime.
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Segundo a investigação, houve uma denúncia anônima que afirmou que o motorista do carro que levou o atirador Denis Antonio Martins ao aeroporto de Guarulhos se chamava Genauro.
A partir daí, os investigadores atestaram que o atirador, Denis Antonio, trabalhou com Fernando Genauro da Silva na Força Tática do 42º Batalhão em Osasco e que já trabalharam inclusive na mesma viatura.
Os investigadores afirmam que o telefone de Genauro recebeu uma chamada às 16h04, horário em que o motorista foi acionado para descerem os atiradores - a execução ocorreu dois minutos depois. O texto conta com informações do "G1".
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O mesmo número recebeu outra ligação às 16h21, horário em que o veículo foi abandonado e o motorista se separou dos atiradores. Por fim, uma nova chamada foi recebida às 17h25, mesmo horário em que Denis Antonio fez uma ligação após os atiradores serem resgatados por outro carro.
Fernando Genauro foi localizado e preso no bairro Jardim Umuarama, em Osasco, e conduzido à sede do DHPP, onde teve sua prisão formalizada e outros procedimentos de Polícia Judiciária realizados. Após a formalização, ele será encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG).
Por determinação judicial, a Corregedoria da Polícia Militar acompanhou as buscas e a prisão, em razão do envolvimento de um oficial da corporação.
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Em nota enviada ao "G1", o advogado Mauro Ribas Junior, que defende o tenente, afirmou que "Genauro é inocente, não estava no local do crime" e que "não fazia parte da segurança de Vinicus Gritzbach". "A defesa entende que prisão foi prematura e amparada em provas frágeis - a saber: uma denúncia anônima e a imagem de uma câmera que mostra apenas uma pessoa de perfil."
Na última semana, a reportagem da Gazeta também divulgou que a Corregedoria da Polícia Militar prendeu outros 15 policiais militares suspeitos de envolvimento no crime, sendo 14 deles por fazer a escolta ilegal da vítima.
Além disso, na quinta-feira (16/1), o DHPP prendeu a namorada do suspeito apontado como o "olheiro" que resultou na morte do homem. Ela também tem envolvimento com o tráfico de drogas.
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Na sexta-feira (17), um homem, de 22 anos, também foi preso suspeito de participar do homicídio. O suspeito é investigado por ter relação com o olheiro, que está foragido. Ele havia sido preso em dezembro por policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), mas foi solto em audiência de custódia.
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