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Suspeito de matar aluna da USP é encontrado morto com sinais de tortura | Reprodução
A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do principal suspeito de assassinar a estudante da USP, Bruna Oliveira da Silva.
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Esteliano José Madureira, de 43 anos, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira (23/4) em São Paulo, com sinais de tortura. A informação foi divulgada nesta quinta (24/4) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).
Ainda segundo a polícia, o corpo do suspeito estava coberto por uma lona azul na avenida Morumbi, na zona oeste. Com tiros na nuca e mais de dez lesões de faca espalhadas pelo corpo, o suspeito tinha sinais de tortura e estava com as pernas amarradas por um pano branco e vermelho.
A suspeita inicial é a de que ele tenha sido assassinado em outro local e depois levado e abandonado na avenida. A Polícia Civil procura câmeras de segurança para tentar identificar quem o matou.
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A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso, já havia suspeitado de que o homem poderia ter sido “cobrado” pelo tribunal do crime, devido à dificuldade em encontrá-lo.
Segundo ela, na região de Itaquera, onde ocorreu o crime, a facção criminosa local tem forte presença. Como Esteliano agiu sem a autorização desse grupo, ele pode ter sido punido.
A delegada chegou a sugerir que ele se entregasse para isso não ocorrer. “É uma possibilidade concreta diante daquilo que já conhecemos do crime organizado naquela região”, disse.
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A Polícia Civil também encontrou vários objetos, entre eles calcinhas na casa de Esteliano José Madureira. Todos foram enviados para a perícia para saber se a estudante foi vítima de algum tipo de violência sexual.
Segundo as investigações, ele era o principal suspeito de ser flagrado por câmeras de segurança enquanto perseguia a jovem.
Peritos ouvidos pelo portal g1, afirmaram que a vítima apresentava fratura em uma vértebra cervical, sugerindo possível estrangulamento e morte por asfixia.
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Bruna Oliveira da Silva desapareceu no domingo (13/4). Segundo a família, ela havia passado o final de semana na casa do namorado, que fica no Butantã, na zona oeste de São Paulo.
Para retornar a sua residência, onde morava com o pai e o filho de 7 anos, a estudante optou por pegar o Metrô, se deslocando até a estação Corinthians-Itaquera, linha 3-Vermelha do Metrô, na zona leste da capital paulista.
Ela informou a mãe que tinha perdido o ônibus e que iria a pé. A mãe, então, fez uma transferência de dinheiro para a filha voltar com carro de aplicativo.
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O último acesso de Bruna ao celular foi às 22h21, mas a jovem não retornou para casa. Os pais prestaram queixa do desaparecimento da jovem na manhã seguinte.
O corpo dela foi encontrado quatro dias depois, na quinta-feira (17/4), em um estacionamento na avenida Miguel Ignácio Curi, região da Vila Carmosina.
A vítima estava seminua e com o corpo machucado, com sinais de violência e queimaduras. Ao lado dela foram encontrados um sutiã e um saco plástico, apreendidos pela perícia.
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