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Polícia
Ex-integrante do grupo de rap Facção Central, Eduardo Taddeo diz que Gabriel Renan da Silva Soares foi executado
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Momento em que policial à paisana dispara pelas costas contra sobrinho de rapper | Reprodução
O cantor e compositor Eduardo Taddeo divulgou imagens, nesta segunda-feira (2/11), que mostram o momento em que o sobrinho - que havia furtado três pacotes de sabão em pó - é atingido por ao menos 11 tiros pelas costas por um policial militar à paisana em uma loja de conveniência, na zona sul de São Paulo.
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“Com as imagens da loja, está provado que meu sobrinho Gabriel foi covardemente executado”, escreveu Taddeo, ex-integrante do grupo de rap Facção Central.
“Não houve abordagem ou voz de prisão, simplesmente oito tiros em legítima defesa do racismo e do capital dos grandes conglomerados de exploradores. Não será mais um número estatístico”, completou ele.
O sobrinho morto é Gabriel Renan da Silva Soares. Segundo as imagens, ele furta produtos de limpeza de uma loja de conveniência, da avenida Cupecê, no Jardim Prudência, na zona sul da Capital.
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Ele escorrega ao sair do mercado e chama a atenção do policial Vinicius de Lima Britto, de 24 anos, que estava de folga. O PM saca uma arma e inicia os disparos pelas costas de Gabriel, que tentava fugir. O agente afirmou em depoimento que agiu em legítima defesa.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o policial foi afastado das ruas. O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Em entrevista ao Estadão, o pai de Gabriel, Antônio Carlos Moreira Soares, 54 anos, diz que o PM executou seu filho. “Foi execução, não tem outro nome para isso. Tinha 13 furos no corpo do meu filho.”
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De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, Gabriel teve três perfurações no tórax, duas no dedo anelar da mão esquerda, uma no antebraço esquerdo, uma na orelha direita, três no antebraço direito e uma no rosto.
Um vídeo mostra o momento em que um policial militar joga um homem do alto de uma ponte em um córrego, na zona sul de São Paulo, na noite desta segunda-feira (2/12). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, repudiou o caso.
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