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Polícia

Promotoria pede prisão de policial que executou jovem em São Paulo

Segundo Ministério Público, PM praticou homicídio qualificado após atingir homem que havia furtado sabão em pó com 11 tiros pelas costas

Bruno Hoffmann

05/12/2024 às 12:30

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Momento em que PM à paisana dispara contra homem pelas costas em São Paulo

Momento em que PM à paisana dispara contra homem pelas costas em São Paulo | Reprodução

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu à Justiça a prisão preventiva do policial militar que executou pelas costas um homem negro em frente a uma loja de conveniência na zona sul de São Paulo. O caso aconteceu em 3 de novembro.

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Segundo a promotoria, o PM Vinicius de Lima Britto praticou homicídio qualificado e a sua liberdade “põe em risco a ordem pública e prejudicará a instrução processual”.

Se for aceita pela Justiça, ele se tornará réu e responderá a processo.

O que aconteceu

O jovem Gabriel Renan da Silva Soares, de 25 anos foi executado com pelo menos 11 tiros pelas costas após furtar três sacos de sabão em pó de uma unidade da Oxxo do Jardim Prudência.

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Na fuga, Gabriel escorregou ao sair da loja, quando o PM à paisana sacou a arma e disparou uma série de tiros contra o homem. Ele morreu no chão do estacionamento com 11 perfurações pelo corpo.

Câmeras de segurança filmaram toda a situação. As imagens só vieram a público um mês depois.

Em depoimento na delegacia, Vinicius alegou que agiu em legítima defesa. As imagens, porém, não mostram isso.

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Investigado por outras mortes

Britto foi reprovado no exame psicológico do concurso da Polícia Militar em 2021, quando tentou ingressar na corporação pela primeira vez. Ele também é investigado pela morte de dois homens em São Vicente, no litoral de São Paulo.

Compositor era tio da vítima

O cantor e compositor Eduardo Taddeo divulgou imagens nesta semana que mostram o momento em que o sobrinho é atingido pelos tiros.

“Com as imagens da loja, está provado que meu sobrinho Gabriel foi covardemente executado”, escreveu Taddeo, ex-integrante do grupo de rap Facção Central.

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“Não houve abordagem ou voz de prisão, simplesmente oito tiros em legítima defesa do racismo e do capital dos grandes conglomerados de exploradores. Não será mais um número estatístico”, completou ele.

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