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Polícia
Policiais estariam ligados direta ou indiretamente na abordagem realizada na última segunda, que gerou indignação
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Momento em que o policial joga o homem da ponte em um rio na zona sul da capital paulista | Reprodução
Treze policiais envolvidos no episódio em que um agente jogou um homem em um rio na região de Cidade Ademar, zona sul de São Paulo, foram afastados de suas funções pela Corregedoria da Polícia Militar. Os agentes estariam ligados direta ou indiretamente na abordagem que gerou indignação.
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O caso foi registrado na madrugada desta segunda-feira (2/12) e repercutiu nacionalmente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), dois sargentos e onze cabos e soldados estão sendo ouvidos sobre o caso e ficarão afastados das ruas até o fim das investigações.
Os policiais pertencem 24° Batalhão da PM, em Diadema, no ABC Paulista. Eles cumprirão expediente na Corregedoria pelo tempo que o comando julgar necessário.
As investigações iniciais apontam que durante uma abordagem, os policiais deram ordem de parada a dois homens que estavam em uma moto.
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Os rapazes fugiram e os policiais, então, iniciaram uma perseguição que terminou com a captura da dupla e um deles jogado no rio por um dos policiais. Confira vídeo abaixo:
O outro homem foi levado para a delegacia. Ele é, neste momento, a principal testemunha da investigação. Aos investigadores, essa testemunha afirmou que o homem jogado da ponte está vivo. O texto conta com informações do portal g1.
Até o fechamento desta reportagem não havia informações em relação ao estado de saúde do homem jogado da ponte.
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Os integrantes da Corregedoria estão atrás dele, tentando localizá-lo para ouvi-lo oficialmente.
Na abordagem, todos os PMs usavam câmeras corporais e se gravaram. Essas imagens serão usadas pelos investigadores para entender os detalhes da ocorrência.
O agente que jogou o homem da ponte pertenceria a Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam). Na última semana, um homem foi morto após roubar o carro da Polícia Militar em São Paulo.
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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado e ressaltou o afastamento dos agentes.
“A Polícia Militar repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado. Assim que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um inquérito policial militar (IPM) para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados. A instituição reitera seu compromisso com a legalidade, sem tolerar qualquer desvio de conduta".
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