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Episódio foi flagrado por agentes do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) da Polícia Civil | Cottonbro Studio/Pexels
A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito para investigar uma rede social por apologia à violência digital.
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Segundo a apuração das autoridades, os “líderes” do grupo submeteram crianças e adolescentes, inclusive moradores do estado de São Paulo, a estupros virtuais e automutilação.
A rede social, que não teve o nome revelado, descumpriu uma solicitação emergencial realizada pelas autoridades para derrubar uma transmissão ao vivo na qual eram exibidas cenas de violência para menores de idade.
Em 2024, o Brasil passou a ser o quinto país com mais denúncias de páginas que distribuíram conteúdos de abuso sexual infantil. O dado é de um relatório divulgado pela rede internacional InHope na última quinta-feira (3/4).
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O episódio foi flagrado por agentes do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) da Polícia Civil durante um monitoramento de um grupo envolvido na divulgação de cenas de violência para centenas de usuários da rede social.
“Solicitamos aos responsáveis da plataforma para que derrubassem aquele servidor porque acabaria com o crime imediatamente”, explicou a delegada coordenadora do Noad, Lisandréa Salvariego.
“Nesse caso específico, os investigadores flagraram muita violência sendo transmitida ao vivo, por isso determinamos à plataforma o fim da transmissão e, mesmo assim, não fomos atendidos”, continuou.
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Ainda conforme a delegada, a rede social informou na ocasião que o pedido não era emergencial.
As equipes elaboraram um relatório de inteligência, com provas e argumentos comprovando os crimes. O documento foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que analisou os fatos e instaurou o inquérito policial no fim de março.
A plataforma responsável pela transmissão online foi intimada. Os policiais vão colher o depoimento dos representantes da empresa no País, além de outros envolvidos.
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Durante a transmissão ao vivo, os “líderes” do grupo submeteramm usuários a uma série de violências sexuais e de automutilação. Eles também usariam a plataforma para comercializar pornografia infantil.
Segundo a polícia, menores e maiores de 18 anos participaram das cenas criminosas.
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