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Ação investiga desmanches, receptação e lavagem de dinheiro | Divulgação/Polícia Federal
Uma organização criminosa especializada em roubo de cargas e caminhões foi desarticulada após uma operação em conjunto entre a Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO) em vários municípios de São Paulo e em outros estados, na manhã desta segunda-feira (24/3).
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Denominada “Operação Hammare”, a ação também investiga desmanches, receptação e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, mais de 50 roubos de caminhões já foram realizados pela quadrilha entre 2021 e 2024.
São cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão em São Paulo, no Paraná, em Rondônia e no Rio Grande do Sul. Ao menos 18 pessoas já haviam sido presas até as 8h30 desta segunda-feira (24/3).
A polícia já fez apreensões em Osasco, Jandira e Guarulhos, na Grande São Paulo. Bloqueio de bens e valores, que totalizam R$ 70 milhões, foram decretados pela Justiça.
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As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Cajamar. Na última quarta-feira (19/3), dois homens foram presos após tentar roubar carga e fazer reféns.
Em outras duas operações, quatro pessoas já haviam sido presas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) auxilia na ação em São Paulo.
Na casa de um dos suspeitos, em Jandira, foram apreendidos carros de luxo, entre eles uma Ferrari, e mais de R$ 530 mil em espécie. O preso é indicado como um dos chefes da organização e atuaria na parte logística do pós-roubo dos caminhões.
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A operação começou na Delegacia da Polícia Federal em Campinas, no interior de São Paulo, após uma investigação de roubos de cargas que ocorreu em 2023, em Cajamar, na Grande São Paulo. A partir daí, os agentes federais começaram a investigar os passos da quadrilha.
Os líderes da organização foram identificados e ostentavam uma vida de luxo, com exibição de Ferrari, Lamborghini, lanchas, motos aquáticas e imóveis de alto padrão. A investigação identificou três núcleos especializados em roubo, desmanche e receptação.
A organização também atuava na recepção e venda de caminhões, peças e motores roubados por meio de empresas de peças e manutenção de veículos, chegando a especificar o tipo e modelo dos veículos que pretendia furtar.
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O nome da operação, Hammare, significa “martelo” em sueco. Segundo a PF, a escolha faz referência tanto ao principal instrumento usado pelos criminosos para quebrar os vidros das cabines enquanto os motoristas descansavam quanto à especialidade da organização em caminhões de marcas suecas.
Os federais acharam um cemitério de carcaças de caminhões em Rondônia e, segundo os investigadores, são os veículos roubados pelos criminosos.
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