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Polícia
Jovem caiu em córrego após ser jogado por policial militar e recebeu ajuda de moradores da região
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Homem foi jogado da ponte em rio durante abordagem na zona sul da capital paulista | Reprodução
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu nesta terça-feira (4/12) um processo de investigação sobre o caso do jovem arremessado de uma ponte por um policial militar na Vila Clara, na zona sul de São Paulo, no último dia 1º de dezembro.
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A decisão de abertura de processo foi tomada após determinação da Procuradoria-Geral de Justiça. O homem jogado da ponte durante abordagem tem 25 anos e foi identificado apenas como Marcelo. Ele foi ajudado por moradores da região.
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) pediram que a Polícia Civil encaminhe, em 24 horas, cópia do boletim de ocorrência e das requisições de todas as perícias solicitadas nesse caso.
A promotoria solicitou à Corregedoria da Polícia Militar que comprove, em até cinco dias, que instaurou Inquérito Policial Militar e afastou os policiais envolvidos.
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Inicialmente, 13 policiais envolvidos direta e indiretamente na ação foram afastados de suas funções. Confira vídeo da abordagem:
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Antonio Donizete do Amaral disse que o filho, Marcelo, não tem passagem pela polícia e trabalha como entregador.
"Ele está bem, mas não conseguimos falar com ele. É inadmissível, não existe isso aí. A polícia está aí para fazer a defesa da população, não fazer o que fez. Trabalhador [o filho], menino que sempre correu atrás do que é dele. Não tem envolvimento, passagem [pela polícia], não tem nada. Queria a explicação desse policial e o porquê ele fez isso", afirmou.
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