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Membro da máfia chinesa é preso em SP após ser identificado por reconhecimento facial

Ele é acusado de pertencer a grupo criminoso que extorquia vendedores na rua 25 de Março

Bruno Hoffmann

29/01/2025 às 09:45

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Chinês foi detido pela GCM no centro de São Paulo

Chinês foi detido pela GCM no centro de São Paulo | Reprodução

Um integrante do Grupo Bitong, ramificação da máfia chinesa que atua de forma violenta na região da rua 25 de Março, em São Paulo, foi preso nesta terça-feira (28/1).

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Ele caminhava pelo centro e foi identificado pelo sistema de câmeras de reconhecimento facial da prefeitura da capital paulista e foi detido por agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Segundo a GCM, o estrangeiro é natural da província de Fujian, na China, e pertence ao mesmo grupo do mafioso Liu Bitong, preso pela Polícia Federal em dezembro em Roraima.

O sistema de reconhecimento facial da prefeitura, integrante do Smart Sampa, já ajudou a prender outros acusados nos últimos meses, e é exaltado pela administração municipal como uma ferramenta importante de segurança pública.

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Quem é o acusado

Segundo a gestão municipal, Lin Xianbin, de 52 anos, foi condenado a 18 anos de prisão por extorsão mediante sequestro e associação criminosa, e estava foragido desde 2023, quando deixou uma penitenciária do interior de São Paulo para a saída temporária de Natal.

Ainda de acordo com a prefeitura, o acusado é apontado como integrante do Grupo Bitong, ligada à máfia chinesa, temida na comunidade asiática por usar de violência extrema contra suas vítimas, praticando sequestros, ameaças e execuções como forma de coação.

Extorsão contra outros chineses

Os integrantes do bando praticam extorsão contra outros chineses que comercializam capinhas de celular no centro de São Paulo, especialmente na região da 25 de Março.

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A quadrilha exigia grandes quantias em dinheiro para permitir que comerciantes continuassem operando seus negócios e, para isso, sequestravam parentes das vítimas.

A organização é suspeita de envolvimento na morte de ao menos três comerciantes que se recusaram a pagar pelos esquemas de extorsão.

Entre os crimes pelos quais Xianbin foi condenado, está o sequestro do irmão de um comerciante de acessórios para celulares em 2014.

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A vítima havia acabado de desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, vinda da China, quando foi levada pelos criminosos, que exigiram R$ 300 mil por sua liberdade.

O grupo operava em um apartamento na rua Senador Queiroz, na região central de São Paulo, onde as vítimas eram coagidas sob a mira de armas de fogo.

O Grupo Bitong foi desmantelado em 2017, após uma operação da Polícia Civil de São Paulo em cooperação com autoridades chinesas.

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Após ser capturado pela GCM nesta terça, Lin Xianbin foi conduzido ao 8º Distrito Policial, na região do Brás, onde permanece à disposição das autoridades.

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