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Marcola, líder do PCC, alega 'violação de intimidade' após cartas serem interceptadas

Marcos Willians Herbas Camacho movimenta os presídios nacionais

Matheus Herbert

25/04/2025 às 13:20  atualizado em 25/04/2025 às 13:28

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Em 2022, Marcola chegou a negar que liderava o PCC e disse estar 'marcado pra morrer'

Em 2022, Marcola chegou a negar que liderava o PCC e disse estar 'marcado pra morrer' | Rogério Cassimiro/Folhapress

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, continua a movimentar os presídios nacionais. Líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) alegou ter a sua intimidade violada após a apreensão de cartas enviadas por ele aos integrantes da facção de fora do presídio de Presidente Venceslau, onde estava preso em 2018, a cerca de 613 quilômetros da capital paulista.

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Em janeiro deste ano, a Justiça de São Paulo decidiu estender por mais um ano a permanência de Marcola no sistema penitenciário federal. Ele cumpre penas de mais de 300 anos de prisão, na penitenciária federal de Brasília desde fevereiro de 2019.

Nas mensagens codificadas, encontradas com a mulher de um colega de cela, Marcola ordenava o assassinato de autoridades caso fosse transferido para um presídio federal. As informações foram divulgadas pelo colunista Paulo Cappelli, do ‘Metrópoles’. 

Em 2022, Marcola chegou a negar que liderava o PCC e disse estar 'marcado pra morrer'. 

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Segundo o colunista, as cinco cartas, escritas à mão, foram interceptadas pelas autoridades policiais, no dia 8 de dezembro de 2018, na rodovia Raposo Tavares, nas proximidades do presídio de Presidente Venceslau. 

Elas estavam com Maria Eliane de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira, que haviam acabado de deixar a penitenciária em um carro. “Maria Eliane de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira foram detidas por transportar bilhetes e anotações contendo fragmentos de conversas vinculadas ao tráfico de drogas e organização criminosa”, diz o inquérito obtido pela coluna de Paulo Cappelli. 

“A partir de informações constantes em banco de dados, policiais civis analistas trabalharam nos fragmentos codificados, extraindo tradução que corresponde à autorização de um suposto plano para assassinato de autoridades públicas, sendo uma autoridade de Presidente Venceslau e outra de cidade maior, com a informação de que a missão deve ser cumprida caso se concretize a transferência, para presídio federal, do autor intelectual da missiva”, relatou a Polícia Civil.

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Em sua defesa, Marcola pede agora a anulação das provas encontradas. O argumento é que os policiais que fizeram a revista não tinham mandado de busca e apreensão e teriam cometido “violação de intimidade”. 

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